Fique tranquilo que se masturbar por si só não faz mal: não é prejudicial ao corpo nem à sexualidade. Muito pelo contrário! Até mesmo para quem está em um relacionamento, a masturbação permite ao casal viver melhor a sua sexualidade, se houver diferença de desejo entre os dois, porque nem sempre ambos estão igualmente excitados: e isso é normal. No entanto, a prática em excesso é muitas vezes um sintoma de estresse, que pode ocasionar problemas de ereção. E o risco é maior quando se combina a masturbação com o consumo exagerado de pornografia.
A masturbação em si não causa disfunção erétil.
Na verdade, ela só é um problema quando a pessoa se masturba várias vezes dentro de um intervalo de algumas horas. Isso porque todos os homens têm uma fase refratária e, a partir de um certo ponto, não conseguimos alcançar uma ereção atrás da outra.
A masturbação é considerada desmoderada quando ela atinge uma frequência muito alta a ponto de prejudicar uma ereção satisfatória durante o sexo ou quando afeta também a libido e tira o interesse pelas relações com outras pessoas.
Em caso de dúvida, é melhor consultar um psicólogo ou um médico especializado.
No nosso 33º episódio do Omenscast, o médico urologista João Brunhara vai falar sobre o consumo de pornô e a prática da masturbação. Qual o limite entre o saudável e a compulsão? A transcrição do áudio você poderá encontrar aqui.
Por outro lado, existe uma ligação, segundo o médico urologista João Brunhara Barbosa, entre uma masturbação que satisfaz uma necessidade e os problemas de ereção:
Nessa situação, não é a masturbação que causa disfunção erétil: é o fato de você se masturbar por necessidade, de maneira repetitiva.
Nesses casos, muito possivelmente se trata de uma compulsão. E, por trás desse problema, podem existir angústias, ansiedades e outras questões, que podem mais tarde se manifestar de outras formas, como uma disfunção erétil.
Isso quer dizer que a masturbação está extrapolando o simples ato de ter prazer esporadicamente; pelo contrário, ela está respondendo a uma necessidade física e/ou psicológica.
Para o Dr. João Brunhara, essa masturbação em excesso – que mesmo que seja intervalada, é realizada em um período de tempo muito curto – tem uma função antiestresse:
Normalmente, a masturbação termina com a ejaculação.
Mas o orgasmo é um poderoso ansiolítico e provoca descargas de hormônios e neurotransmissores em nosso corpo: podemos associar esse fenômeno ao uso de morfina intravenosa, antidepressivos e relaxantes musculares!
É, portanto, a masturbação como um antiestresse que é problemática. Mais precisamente, o problema está no estresse que leva a esse tipo de masturbação, que pode dificultar a ereção durante as relações sexuais.
Em resumo: se a masturbação se transformou em uma prática repetitiva por causa do estresse, há uma boa chance de que o mesmo estresse prejudique a qualidade do sexo.
Mesmo porque se masturbar não é a cura para o estresse a longo prazo.
Acha que você ou seu parceiro está exagerando na masturbação?
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A própria prática da masturbação muitas vezes está associada ao consumo de pornografia.
Como posso saber se estou me masturbando com muita frequência ou se vejo muita pornografia? Para o Dr. João Brunhara, o erro está em pensar justamente em termos de “frequência”:
Embora a frequência com que você assiste pornografia também influencie, o mais importante é a mentalidade com a qual você consome esse tipo de produto.
Se assistir pornô é indispensável, se a pessoa se sente mal, ou no mínimo inquieta, quando ela não consegue consumir pornografia, há um problema.
Muitas vezes, esse tipo de vício se traduz em um sentimento de culpa ou vergonha.
Associada a esse vício, a masturbação às vezes pode se tornar perigosa: ela pode prejudicar a sexualidade do casal, causar problemas de desejo sexual e até problemas de ereção, além de afetar as relações sociais e/ou profissionais.
Assim como no consumo excessivo de pornografia, você pode julgar que está viciado em se masturbar seguindo os mesmos critérios (indo além do critério frequência):
Além disso, há os sinais físicos que sugerem uma prática em excesso. Por exemplo, problemas de ereção quando se quer fazer sexo com a(o) parceira(o) ou falta de desejo sexual.
Ver pornografia em excesso e associá-la à masturbação pode afastar a pessoa da realidade das relações sexuais e fazer ela desejar menos a(o) parceira(o).
Muitas vezes é o estresse como fator desencadeador da masturbação que é sintomático de um vício.
O que acontece é que se masturbar não faz mal, não é o problema em si, mas o estresse pode transformar isso em um problema para a sexualidade. Isso porque ele resulta em masturbações constantes e exageradas, podendo provocar, assim, problemas de ereção ou uma queda no desejo sexual.
Ao tratar as causas do estresse, pode-se restaurar uma relação mais saudável com a masturbação e evitar problemas sexuais.
Para maiores informações ou esclarecimentos, você pode procurar a orientação de um psicólogo ou de um médico urologista para determinar se sua relação com a masturbação é problemática.
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