Guia de tratamento para as prostatites

uma noz com casca, cujo tamanho é semelhante ao de uma próstata
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Escrito por

Seth Zanette

Dr. João Arthur Brunhara Alves Barbosa
Revisado por

Dr. João Brunhara

CRMSP 161.642
Última atualização

25 de agosto 2022

A prostatite é uma inflamação da próstata que pode ser causada por agentes infecciosos ou não. Tanto para a forma aguda quanto a crônica da doença exige tratamento médico para melhora dos sintomas e retomada da vida normal do paciente. Mas você sabe qual o tratamento para a prostatite? 

Se você tem dúvida sobre como é feito o diagnóstico, quais as medicações para a prostatite e quanto tempo dura esse tratamento, a Omens vai responder todas as suas perguntas. Siga com a gente: vamos entender quais são os recursos para aliviar a inflamação na próstata.

Quais os tipos de prostatite?


Bem, antes de mais nada, vale lembrar que não existe apenas um tipo de prostatite. A inflamação pode ter diversas causas ou ainda não ter um agente infeccioso envolvido.

Acompanhe a lista abaixo para entender melhor:

  • Prostatite bacteriana aguda: quando o agente infeccioso é uma bactéria e a doença se manifesta de forma aguda, não sendo recorrente e com sintomas mais fortes, incluindo presença de febre;
  • Prostatite bacteriana crônica: quando o agente infeccioso é uma bactéria, mas a doença se manifesta de forma recorrente;
  • Síndrome da dor pélvica ou Prostatite crônica: quando não existe agente infeccioso e a inflamação ocorre de maneira recorrente, com sintomas mais leves; 
  • Prostatite inflamatória não bacteriana: quando o agente infeccioso existe, porém não é uma bactéria.

Prostatite ou próstata inflamada [Omenscast #38]

No nosso 38º episódio do Omenscast, o médico urologista João Brunhara vai apresentar todos os detalhes da prostatite, ou seja, da próstata inflamada: sintomas, causas e remédios. A transcrição do áudio você poderá encontrar aqui.

Diagnóstico de prostatite: como acontece?


Como vimos, a inflamação na próstata pode ter diversas causas. E encontrar o agente principal é importante para determinar o tratamento adequado. Então, como acontece o diagnóstico e por qual razão ele se torna difícil em alguns casos?

Antes de mais nada, durante a consulta o paciente relata os sintomas presentes e o médico pode solicitar o exame retal para comprovação da inflamação. Quando existe uma prostatite bacteriana aguda, o toque retal é bastante doloroso e é um indicativo do provável diagnóstico da prostatite.

Antes e após o exame de toque, coletam-se amostras de urina para realização de exames.

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Como saber se a prostatite é bacteriana?


E como é possível saber se a prostatite é bacteriana ou não? 

Bem, após a coleta de amostras de urina antes e depois do exame de toque, o urologista pede a realização de exames para identificar a presença de agentes infecciosos. Caso estejam presentes, o médico determinará qual o melhor tratamento para o caso. 

Se, no entanto, o exame não mostrar nenhuma bactéria, o próximo passo é procurar por outros agentes de infecção ou por outros tipos de condições. É a partir da exclusão de outras doenças, de processos infecciosos e outras causas da inflamação que se considera a Síndrome da Dor Pélvica.

Por que o diagnóstico pode ser complicado?

Os sintomas da prostatite crônica ou Síndrome da dor pélvica são comuns em outros tipos de condições que afligem a próstata. Quando não se encontra nenhuma bactéria ou agente infeccioso de primeira, é necessário entender se existe outra condição provocando a inflamação na próstata. Porém, também é necessário agir rapidamente, já que existem bactérias que são de difícil diagnóstico. Então, os antibióticos são prescritos e a reação do paciente é observada.

Em alguns casos, os antibióticos podem funcionar mesmo não se tratando de uma bactéria, o que atrapalha o real diagnóstico da doença. Portanto, ele pode ser mais demorado e, como consequência, encontrar o tratamento correto também pode demorar. 

Prostatite bacteriana: tratamento


O tratamento para prostatite bacteriana consiste em eliminar a infecção através de antibióticos. Além disso, podem ser receitados outros medicamentos que auxiliam a reduzir a dor e a inflamação da próstata. Infelizmente, uma infecção que atingiu a próstata pode ser difícil de se eliminar completamente. Portanto, o tratamento pode ser extenso dependendo do caso. 

De qualquer forma, é importante seguir a prescrição médica e utilizar o antibiótico até quando recomendado. Do contrário, o caso pode evoluir para uma prostatite bacteriana crônica.

Dicas para um sexo anal saudável [Vídeo]

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Antibióticos para prostatite


Tanto a prostatite bacteriana crônica quanto a prostatite bacteriana têm tratamentos realizados com antibióticos. Em ambos os casos, os tratamentos com ciprofloxacino e trimetoprima são bastante comuns e geram bons resultados que podem ser acompanhados com exames.

Ciprofloxacino e Bactrim

O ciprofloxacino é um antibiótico comumente utilizado para tratar infecções urinárias. De forma geral, são as mesmas bactérias que causam infecções no trato urinário que também causam a prostatite bacteriana. Portanto, é bastante lógico utilizar esse antibiótico para tratar esse tipo de condição médica. 

No caso da utilização do bactrim (trimetoprima), os resultados positivos também estão presentes, mas o tempo de tratamento pode ser mais extenso do que quando se utiliza o ciprofloxacino.

Em ambos os casos, deve-se respeitar a prescrição médica até o fim, para que não ocorra o reaparecimento da infecção. Mesmo que os sintomas em si já tenham desaparecido.

Prostatite não bacteriana: tratamento


Mas e quando não existe uma bactéria causando a inflamação

Se for comprovada outra causa para a infecção como fungos ou outro agente inflamatório, são aplicados medicamentos para que o agente causador da inflamação seja eliminado. Porém, quando os exames não revelam nada, o tratamento com antibióticos não resolve os sintomas, o próximo passo é o diagnóstico e tratamento de Síndrome da dor pélvica.

Síndrome da dor pélvica (Prostatite Crônica): tratamento

Quando se trata da Síndrome da dor pélvica, o tratamento consiste em evitar engatilhar os sintomas da inflamação e tratar a dor.

Como já mencionamos acima, é comum que se inicie o tratamento com antibióticos mesmo que a suspeita seja de síndrome da dor pélvica. Além disso, podem ser utilizados ansiolíticos, anti-inflamatórios, remédios para a dor e massagem prostática, para liberação de líquidos retidos na glândula.

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Quanto tempo dura o tratamento?


No caso da prostatite bacteriana aguda, o tratamento pode levar de duas semanas até 3 meses, dependendo do tipo de medicamento antibiótico utilizado.

Já na prostatite bacteriana crônica, o tratamento é de pelo menos 1 mês e meio, podendo se estender até que a infecção apresente melhora significativa.

Por fim, a síndrome da dor pélvica precisa ser tratada até os sintomas serem aliviados.

O que piora a prostatite?


Além do tratamento com medicamentos, existem hábitos que precisam ser evitados para que os sintomas da prostatite não piorem ou reapareçam. Apesar de não existirem remédios caseiros para tratar essa inflamação, certos hábitos podem piorá-la. Dentre eles podemos citar:

  • alimentos muito condimentados;
  • alimentos apimentados;
  • bebidas ácidas, como café e refrigerantes;

Conclusão


Os tratamentos para a prostatite podem ser complexos, mas são efetivos e quanto mais cedo forem iniciados, maior a chance de um diagnóstico rápido e mais efetivos serão os tratamentos. Portanto, ao sentir ardência ao urinar, dor pélvica, febre, jato de urina fraco, não deixe de agendar uma consulta com um médico urologista.


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3 comentário(s) sobre “Guia de tratamento para as prostatites

  1. Lilian Jacqueline David Reis says:

    Meu irmão foi diagnosticado cm prostatite..esta tomando medicação. Antibiótico por l20 dias e ainda sente dor e desconforto

  2. Lilian Jacqueline David Reis says:

    Meu irmão foi diagnosticado cm prostatite..esta tomando medicação. Antibiótico por mais de 20 dias e ainda sente dor e desconforto

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