A Síndrome da dor pélvica crônica masculina é uma condição que tem um impacto negativo sobre a rotina e a qualidade de vida de muitos homens. O tratamento é essencial para que a dor não atrapalhe a vida quotidiana.
No artigo de hoje, a Omens responde às principais perguntas sobre a síndrome da dor pélvica: quais os sintomas? Quais as principais causas? Venha descobrir com a gente:
O que é a dor pélvica no homem?
A síndrome da dor pélvica crônica no homem ou prostatodinia se caracteriza pela dor, desconforto ou pressão na região pélvica. A dor pélvica no homem acontece na região da pelve, períneo e nos órgãos genitais.
Para que essa dor seja considerada uma síndrome da dor pélvica crônica no homem ela precisa acontecer a mais de três meses. Além disso, ela não pode ter relação com infecções ou outras condições que afetem a próstata.
A síndrome da dor pélvica é comum?
A síndrome da dor pélvica pode atingir homens de qualquer idade, sendo frequente em homens jovens ou de meia idade. Assim, se considerarmos diagnósticos clínicos, os números apontam que 0,5% dos homens possui essa condição.
No entanto, é interessante observarmos que até 6,3% dos homens possui os sintomas da dor pélvica crônica – um número bem maior do que a população masculina diagnosticada. Portanto, ao notar os sintomas da síndrome da dor pélvica crônica, não suporte essa condição em silêncio, procure sempre um médico urologista e marque uma consulta.
Entendendo melhor a dor pélvica crônica masculina [Omenscast #44]
No nosso 44º episódio do Omenscast, o médico urologista João Brunhara vai explicar tudo sobre a síndrome da dor pélvica crônica em homens, seus principais tratamentos e como identificar corretamente os sintomas. A transcrição do áudio você poderá encontrar aqui.
Sintomas
Os principais sintomas da dor pélvica crônica são:
- dor no períneo, região suprapúbica, pênis, testículos;
- dor ao ejacular;
- fluxo lento ou intermitente de urina;
- fadiga;
- dor ao urinar;
- mal estar.
Os sintomas da síndrome da dor pélvica são comuns em outros tipos de doenças que afligem a próstata, por isso, se experimentar algum dos sintomas aqui descritos, é importante procurar um médico. Junto do profissional, outras condições e infecções serão descartadas antes do diagnóstico da síndrome da dor pélvica ser feito.
Além disso, para o diagnóstico da síndrome, esses sintomas precisam estar presentes de 3 a 6 meses.
Os sintomas podem ser controlados?
Todo o tratamento da síndrome da dor pélvica crônica masculina visa exatamente controlar os sintomas e acabar com a dor, pois a condição em si não tem cura definitiva. Mas, através das terapias disponíveis, é possível controlar a dor, reduzir o impacto na vida diária do paciente e restaurar atividades sexuais normais.
Para isso, é necessário procurar um profissional da saúde que realize todos os exames necessários. Afinal, como já mencionamos, é preciso descartar outras condições antes.
Causas da síndrome da dor pélvica crônica
E quais seriam as causas da síndrome da dor pélvica crônica no homem? Bem, não existe apenas um fator que provoque essa condição. Essa síndrome pode ser desenvolvida por uma série de razões externas ou até mesmo por questões genéticas.
Os fatores que mais comumente podem levar à síndrome da dor pélvica são, por exemplo:
- doenças sexualmente transmissíveis;
- microrganismos não cultiváveis;
- vírus;
- trauma na região anal;
- regulação neurológica positiva;
- inflamação não relacionada com infecção (autoimune);
- disfunção do pavimento pélvico / espasmo muscular;
- genética;
- anatomia suscetível a dor pélvica.
[block id=”outros-e-exames”]
Diagnóstico da síndrome da dor pélvica: como é feito?
O diagnóstico da síndrome da dor pélvica crônica no homem precisa ser realizado por um profissional médico urologista. Na consulta, os sintomas e histórico clínico do paciente serão examinados.
Além disso, podem ser feitos exames de urina, coleta de material da próstata, exame de toque e outros exames necessários. Conforme já dissemos, o diagnóstico da síndrome é feito depois de descartadas todas as outras condições que possam estar provocando a dor pélvica crônica.
Por que é tão difícil fazer o diagnóstico?
Exatamente por ser necessário descartar outras doenças que provocam o mesmo sintoma.
Aliás, algumas dessas doenças exigem tratamento com antibióticos durante bastante tempo. Além disso, para real diagnóstico dessa condição, são necessários de 3 a 6 meses com os sintomas, sem outros agentes que provoquem a dor. Dessa forma, o diagnóstico não é fácil e pode demorar algum tempo.
Tratamento para a dor pélvica crônica
O tratamento para a síndrome da dor pélvica crônica consiste em um conjunto de práticas para aliviar e controlar a dor, bem como possíveis inflamações na próstata que não tenham a ver com infecções. Problemas na parte sexual também precisam ser levados em conta e tratadas adequadamente. Cada paciente pode ter níveis de sintomas diferentes e pode responder bem a diferentes tratamentos.
Com relação a terapias, utilizam-se exercícios de baixo impacto como caminhada, natação, alongamento e yoga, além de dietas que restrinjam certos alimentos inflamatórios. Por fim, fisioterapia e termoterapia localizada também são altamente recomendados.
Já no que tange terapias medicamentosas, o tratamento pode começar com antibióticos, bloqueadores antiadrenérgicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e, em alguns casos, medicações de efeito no sistema nervoso central.
Cuidados rotineiros para evitar a dor
Além de medicação e tratamento com fisioterapia, é necessário tomar certos cuidados para não desencadear inflamações na próstata ou dor; por exemplo: recomenda-se evitar práticas de esporte que provoquem impacto na região da pélvis, além de evitar comidas apimentadas e refrigerantes.
É possível prevenir a síndrome da dor pélvica crônica?
Visto que os fatores que causam a síndrome da dor pélvica crônica não são 100% determinados, é difícil dizer que existe uma forma de prevenção. O ideal é evitar que alguns fatores que podem provocar essa condição aconteçam, por exemplo:
- evitar traumas na região da próstata e pélvica;
- proteger-se contra infecções sexualmente transmissíveis;
- proteger-se contra infecções do trato urinário.
[block id=”outros-e-exames”]
Conclusão
A síndrome da dor pélvica crônica masculina não precisa atrapalhar a qualidade da sua vida e da sua saúde sexual. Pode-se conviver com a síndrome e levar uma vida plena. Portanto, não aguente dores no dia a dia e durante as relações sexuais. É importante procurar o tratamento o quanto antes para que a síndrome seja controlada.
A Omens pode te ajudar nessa: os médicos urologistas parceiros da plataforma estão à sua disposição. Com uma consulta online você pode voltar a ter uma vida saudável. Entre já em contato e marque uma consulta.
Referências
- Ano mundial contra a dor visceral, outubro 2012 – outubro 2013. Síndrome de Dor Pélvica Crónica Masculina.
- Joana Boa-Alma Pais – Centros Médicos e Reabilitação. Síndrome de Dor Crónica Pélvica nos Homens.
- Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 28 (12), dezembro de 2006. Abordagem da dor pélvica crônica em mulheres.
Consulte online um médico ou psicólogo especializado em sexualidade
A Omens é uma plataforma de saúde dedicada à saúde sexual e mental, que reúne médicos urologistas, terapeutas sexuais e farmacêuticos com o objetivo de construir soluções seguras, de qualidade e acessíveis a todos.
Por isso, a plataforma permite que você consulte online médicos especialistas em temas sobre sexualidade, além de psicólogos sexólogos. As consultas online podem ser feitas por mensagens, pelo celular ou por videochamada, por exemplo, além de apresentar muitas outras vantagens:
- Consulte um médico ou psicólogo especializado na área, que trata diariamente de problemas relacionados ao sexo.
- Pague menos da metade do valor de uma consulta presencial com um urologista.
- Agende uma consulta para o mesmo dia! (no Brasil, aliás, muitos pacientes têm de esperar vários meses até conseguir agendar uma consulta presencial com um urologista)
- Peça pela plataforma os medicamentos necessários para o seu tratamento e, então, eles serão entregues discretamente na sua casa por uma farmácia certificada
- Além disso, evite o desconforto ou a vergonha na sala de espera de um consultório ou em farmácias
Deixe um comentário