A ejaculação feminina, assim como a masculina, ocorre junto do orgasmo. E, sim, as mulheres também podem ejacular!
Na verdade, estamos falando de um mecanismo conhecido há muito tempo: no momento do orgasmo, a mulher libera uma pequena quantidade de líquido. Quando essa ejaculação é mais abundante, muitos a chamam popularmente de “squirt“.
Mas, embora quase todas as mulheres apresentem alguma ejaculação durante o orgasmo, raramente são em grandes quantidades como no squirt. Muitas vezes, uma mulher só vai descobrir muito tarde que ela pode ejacular dessa forma.
Trata-se principalmente de uma externalização de uma resposta sexual do organismo, que pode ser diferente de uma mulher para outra. O modo como elas reagem pode mudar dependendo das práticas sexuais e do conhecimento que ela tem do seu próprio corpo, por exemplo.
O que é a ejaculação feminina afinal?
Durante o orgasmo, a mulher geralmente libera uma quantidade de líquido muito pequena, que se pode comparar a uma ejaculação. Esse fluido vem das secreções das glândulas parauretrais (emitido pelos orifícios ao redor do meato uretral) e da bexiga.
O fluido das glândulas parauretrais (ou glândulas de Skene) é diferente de outras secreções da vagina ou da vulva (por exemplo, das glândulas de Bartholin). Quando a excitação é muito forte e o orgasmo ocorre, o corpo expele esse líquido como um reflexo.
Mas, ao mesmo tempo, a uretra expulsa outro líquido vindo da bexiga. Essa ejaculação pode atingir quantidades muito grandes (até 300 ml). No entanto, ainda há muitas discussões controversas e em aberto sobre a natureza dessa ejaculação: se ela vem das glândulas parauretrais, da bexiga ou das duas; em algumas mulheres, inclusive, esse líquido é comprovadamente urina.
De todo modo, embora muitas mulheres tenham a sensação de urinar no momento da ejaculação, não estamos falando de uma incontinência urinária durante a relação sexual.
Como é a ejaculação feminina: o que os estudos apontam
A ejaculação feminina, proveniente de várias secreções diferentes (das glândulas parauretrais e/ou da bexiga), continua a ser tema de muitos debates.
Entretanto, alguns especialistas garantem que essa ejaculação tem características em comum com o sêmen, porém sem espermatozoides. Outros mencionam o papel das diferentes glândulas parauretrais: das glândulas de Skene, muitas vezes chamadas de próstata feminina. Elas ficam espalhadas entre a vagina e a uretra.
Por fim, houve pesquisadores que tentaram distinguir a secreção das glândulas de Skene da secreção da bexiga. Eles conduziram a experiência em diferentes mulheres que ejaculavam em grandes quantidades. Com a ajuda de um cateter conectado da uretra à bexiga, observaram no momento do orgasmo que a maior parte do líquido provinha da bexiga.
As glândulas parauretrais, portanto, secretam apenas uma quantidade ínfima.
Ejaculação feminina: quantidade, frequência e função dos músculos pélvicos
Ao que tudo sugere, 75% das mulheres expulsam um pouco de líquido durante o orgasmo, embora essa quantidade seja muito pequena e passe despercebida na maioria das vezes. Estudos evidenciaram o papel das glândulas parauretrais na composição da lubrificação vaginal – novamente, em pequenas quantidades.
Para algumas mulheres, essa ejaculação passa despercebida, enquanto para outras, a ejaculação pode vir esguichada, em jato, podendo atingir a capacidade média de uma bexiga. Esse fenômeno pode ocorrer até mesmo várias vezes durante a mesma relação.
Para uma mulher que descobre pela primeira vez essa sensação ou que não a antecipa, ela pode achar que está com uma vontade repentina de urinar. Mas o “squirt” não precisa vir em um jato forte, ele pode apresentar um fluxo mais lento.
Por essas diferentes razões, muitas mulheres podem sentir um grande desconforto, enquanto a maioria descreve um prazer a mais no momento.
Os músculos pélvicos
Toda a região do períneo é muito importante durante a relação sexual: para se ter mais prazer ou a fim de controlar melhor a ejaculação.
Graças aos exercícios de Kegel, é possível aprender a relaxar, a reconhecer a anatomia do próprio corpo e suas sensações. Na teoria, praticamente toda mulher pode vir a ejacular e pode controlar a ejaculação.
Conclusão
Muitas mulheres podem inconscientemente controlar a ejaculação por medo de que ela ocorra ou venha em grandes quantidades. Mas é um fenômeno natural!
Em primeiro lugar, não se deve buscar a todo custo que essa ejaculação ocorra; em segundo lugar, se ela ocorrer em abundância, não se assuste!
Na maior parte dos casos, essa ejaculação passa despercebida. Agora, se você se preocupa com a reação do(a) parceiro(a), às vezes é importante avisá-lo(a), só para prevenir!
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