A disfunção erétil psicológica (ou disfunção erétil psicogênica) é muito comum, principalmente entre homens jovens e saudáveis. Ela está relacionada a fatores como estresse, ansiedade, pressão de desempenho, baixa autoestima, entre outros. Mas a boa notícia é: sim, ela tem cura.
Neste artigo, você vai entender como identificar os sintomas da impotência psicológica, quais são as principais causas e como tratar a disfunção erétil de origem emocional.
Índice
O que é disfunção erétil psicológica?
A disfunção erétil é considerada psicológica quando o homem é fisicamente saudável, mas não consegue manter uma ereção satisfatória por questões emocionais. Isso pode incluir ansiedade, medo de falhar, estresse crônico, depressão ou até traumas sexuais.
Esse tipo de disfunção é diferente da disfunção erétil orgânica (física), pois não tem relação direta com circulação sanguínea, hormônios ou uso de medicamentos.
Disfunção erétil aos 40 anos [Omenscast #4]
No quarto episódio do Omenscast, o médico e urologista João Brunhara, especialista em sexualidade masculina, analisará os problemas de ereção em homens mais jovens, na faixa etária dos 40 anos. A transcrição do áudio você poderá encontrar aqui.
Quais são os sintomas da disfunção erétil psicológica?
Alguns sinais comuns incluem:
- Ereção normal durante o sono ou masturbação, mas dificuldade durante o sexo
- Episódios isolados que se repetem com o tempo
- Sensação de culpa, frustração ou medo de falhar
- Evitação de situações sexuais
- Dificuldade de concentração durante a relação
- Perda de libido relacionada ao estresse ou ansiedade
Se você se identifica com esses sintomas, é bem possível que a causa seja emocional.
Broxei, o que fazer?
É muito comum ouvirmos que fatores psicológicos como estresse, ansiedade, angústia, etc. podem causar problemas de ereção. Na realidade, esses fatores psicológicos afetam a excitação sexual, o que pode reduzir o desejo e, assim, enfraquecer a ereção.
Mas então, como o estresse e a ansiedade podem diminuir a excitação?
Existem várias explicações possíveis:
- Em primeiro lugar, quando estamos preocupados com um problema ou situação, a nossa atividade cerebral se intensifica. Dessa forma, logicamente você terá uma “disponibilidade” menor ao lazer, à sexualidade e ao prazer sexual.
- Em segundo lugar, quando sofremos de depressão ou estamos muito tristes, nosso entusiasmo diminui: perdemos o desejo de fazer as coisas, pois não temos a energia necessária.
- Em terceiro lugar, após o primeiro episódio de disfunção erétil, é comum aumentar o stress e a preocupação com um novo episódio de disfunção. Assim, a próxima relação vem carregada de mais stress e medo, aumentando as chances de prejudicar a ereção novamente. Dessa forma, o fenômeno pode se amplificar e gerar uma bola de neve.
Assim, podemos perder a vontade de fazer sexo; ou podemos até sentir o desejo, mas com uma excitação menor, já que nossa mente está em outro lugar.
De modo geral, qualquer coisa que possa afastar a mente do momento presente pode ser prejudicial à sexualidade e à libido. E o estresse é um dos fatores principais, não apenas para a sexualidade, mas para o bem-estar geral.
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Saúde mental: problema psicológico e ereção
Bem, muitos já conhecem os benefícios do sexo para a saúde, mas muitas vezes esquecemos de mencionar seus benefícios para a saúde mental.
Além disso, com frequência, um problema de ereção pode colocar em evidência outras enfermidades: depressão, esgotamento físico ou cerebral, etc. Muitas vezes, aliás, o homem pode esconder esse tipo de problema, correndo o risco de piorar o seu quadro. O fato é que podemos esconder tais problemas psicológicos de outras pessoas, mas eles não vão passar despercebidos para sempre, podendo trazer consequências bastante negativas se não forem tratados.
Se você estiver passando por dificuldades nas suas relações sexuais, não deixe de procurar a orientação de um médico especialista: existem soluções para 95% dos casos!
Critério | Disfunção erétil física | Disfunção erétil psicológica |
---|---|---|
Causa principal | Problemas vasculares, hormonais ou neurológicos | Estresse, ansiedade, traumas ou insegurança |
Início dos sintomas | Progressivo ao longo do tempo | Gatilho súbito ou relacionado a situações específicas |
Ereção durante o sono ou masturbação | Geralmente ausente ou reduzida | Normalmente presente |
Relacionamento com o(a) parceiro(a) | Menos influente | Altamente influente (pressão, medo de julgamento) |
Presença de outros sintomas | Pode haver sintomas físicos (ex: fadiga, diabetes) | Sintomas emocionais (angústia, nervosismo, baixa autoestima) |
Reversível com medicação | Sim, frequentemente com uso de inibidores da PDE5 | Pode ajudar, mas não trata a causa |
Reversível com terapia psicológica | Parcialmente, se houver componente emocional | Sim, com ótimos resultados na maioria dos casos |
Faixa etária mais comum | Mais comum após os 50 anos | Mais comum entre 20 e 40 anos |
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Ansiedade causa impotência?
Sim. A ansiedade de desempenho é uma das causas mais frequentes da disfunção erétil psicológica. O medo de “broxar” ou de não satisfazer a parceira ativa o sistema nervoso simpático, o mesmo que se ativa em situações de estresse e perigo. Isso dificulta o relaxamento necessário para a excitação e o fluxo sanguíneo adequado para o pênis.
De acordo com estudo publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (PePSIC, 2010), sintomas de ansiedade e depressão são altamente prevalentes em homens com disfunção sexual.
Estresse, depressão e problemas emocionais também afetam a ereção?
Sim. Situações de estresse intenso, esgotamento mental, luto, inseguranças e transtornos como depressão ou burnout afetam neurotransmissores como dopamina, serotonina e oxitocina. Esses mesmos neurotransmissores regulam o prazer, a libido e o sistema circulatório envolvido na ereção.
Além disso, o estado de tensão provocado pelo estresse também propicia a liberação de adrenalina. E isso estimula a contração de certas partes do organismo, prejudicando a dilatação das artérias: o sangue, portanto, circula em um ritmo menor. Por isso, essas condições trazem não só repercussões físicas ao cérebro, mas também à circulação sanguínea do pênis.
Entretanto, nem todos os indivíduos são iguais quando expostos ao estresse. Enquanto alguns acabam desenvolvendo uma disfunção erétil ou certos problemas sexuais, outros aprendem a lidar normalmente com o estresse. Por fim, há os que, por consequência, resistem por mais tempo durante a relação sexual e os que acabam ejaculando mais rápido… Afinal, para alguns homens, o estresse pode aumentar a vontade de fazer sexo. Isso porque o sexo e o orgasmo também pode ter efeitos ansiolíticos.
Para piorar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta mais de 280 milhões de pessoas no mundo: e infelizmente um dos sinais menos falados é justamente o impacto sobre a vida sexual. Ou seja: o psicológico e o físico estão intimamente ligados. Um afeta o outro. É comum que a disfunção erétil seja o primeiro sinal visível de um sofrimento emocional mais profundo.
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Disfunção erétil psicológica tem cura?
Sim, e em grande parte dos casos, sem o uso de remédios para ereção.
A chave está em tratar a causa raiz. Quando o problema é emocional, o tratamento mais eficaz é a terapia psicológica, especialmente com psicólogos especializados em sexualidade ou saúde do homem. Em alguns casos, o acompanhamento com urologista e o uso temporário de medicamentos podem ajudar a “quebrar o ciclo da ansiedade”, mas não substituem o cuidado psicológico.
Caso queira entender mais sobre a questão, temos uma página completa falando sobre os diferentes problemas de ereção.
Como tratar a disfunção erétil psicológica
Veja algumas abordagens recomendadas:
- Adote uma dieta equilibrada, pois ela é a base do seu bem-estar: frutas, vegetais, alimentos antioxidantes, nutritivos e ricos em vitaminas trazem muitos benefícios à saúde.
- Pratique esportes ou atividades físicas regularmente: o ideal é 2 ou 3 vezes por semana, com duração máxima de 1h30 (lembre que o esporte é bom para a saúde, mas em excesso ele é prejudicial à sexualidade), tudo para melhorar o humor, a autoestima e a circulação.
- Procure um psicólogo especializado: a psicoterapia individual ou sexual ajuda a ressignificar crenças, traumas e inseguranças relacionadas à sexualidade.
- Aprimore a comunicação com o(a) parceiro(a): falar sobre o que está acontecendo reduz a pressão e fortalece a intimidade.
- Reduza o álcool, o cigarro e outras substâncias que podem piorar o quadro emocional e sexual.
- Tenha boas noites de sono: um sono saudável e reparador ajuda a regular os níveis de hormônios benéficos à sexualidade e a reduzir o estresse.
- Além da atividade física, aprenda a meditar, a fim de aliviar o estresse e estimular a produção de hormônios que facilitam um estado de relaxamento, alívio e euforia. Técnicas de mindfulness e meditação podem aumentam a atenção ao presente e reduzir a chamada “ansiedade de desempenho”.
Essas são algumas formas, talvez óbvias, de aliviar o estresse. Ainda assim, elas são importantes e necessárias para manter uma boa relação com o próprio corpo e mente. Normalmente o que é bom para o bem-estar geral também traz benefícios à sexualidade!
Entenda um pouco mais sobre como o estresse prejudica a ereção.
Existe remédio para disfunção erétil psicológica?
Sim, mas é importante entender que remédios como Viagra ou Cialis não atuam na causa emocional — apenas no efeito. Podem ser úteis como apoio temporário, desde que orientados por um urologista, mas não devem ser vistos como solução permanente.
Em casos com sintomas de depressão, o psiquiatra pode prescrever medicamentos para ansiedade ou antidepressivos que melhoram o quadro geral. Porém, alguns antidepressivos também podem diminuir a libido, o que deve ser considerado no acompanhamento.
Eu não sabia que dava para melhorar a ereção naturalmente. Mas dá! Esse curso tem exercícios e técnicas muito boas, práticas e fáceis de incorporar no dia a dia, e o médico que ensina é excelente. Ah, e o suporte contínuo e o acompanhamento de todos os especialistas fazem toda a diferença.
— Alexandre M., 28 anos
Conclusão: como superar a disfunção erétil psicológica?
O bem-estar geral (mental e físico) facilita a satisfação sexual. É importante cuidar de si mesmo em qualquer situação e não apenas quando são doenças físicas. E, seja como for, o estresse, a ansiedade e a depressão sempre acabam tendo repercussões físicas a longo prazo.
Se, mesmo assim, você estiver passando por dificuldades psicológicas, não deixe de consultar um psicólogo ou um médico especializado, que podem dar a você as melhores respostas e orientações adaptadas ao seu caso.
Em conclusão: não devemos subestimar o impacto do psicológico no nosso corpo e na nossa sexualidade.
Resuminho
Disfunção erétil psicológica tem cura?
Sim. Com acompanhamento psicológico e mudanças no estilo de vida, a maioria dos casos tem ótima recuperação.
Ansiedade causa impotência?
Sim. A ansiedade de desempenho é uma das causas mais comuns da disfunção erétil em homens jovens.
Como saber se a disfunção é psicológica?
Quando há ereção normal em outras situações (como masturbação ou durante o sono), é um forte indício de origem emocional.
Existe remédio para disfunção psicológica?
Sim, mas eles tratam os efeitos. A cura está em resolver a causa emocional, geralmente com terapia.
É normal broxar por estresse?
Sim. O estresse altera neurotransmissores e pode afetar diretamente o desempenho sexual.
Respostas de 10
Gostaria de informações custo $$$ consulta / tratamento on line
Em geral a consulta com urologista para problemas de ereção costuma sair a R$ 79. Dá uma olhada lá no site da Omens!
Muito bom
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