A assexualidade se refere à ausência de atração sexual em uma pessoa, seja em relação a outra pessoa ou em relação a si mesmo. Às vezes, também nos referimos à sexualidade como uma falta ou pouco interesse sexual em geral.
Na verdade, normalmente se considera a assexualidade como uma orientação sexual.
No entanto, é importante diferenciar a assexualidade da abstinência sexual (ou celibato). Os dois não têm nada a ver: a abstinência voluntária muitas vezes resulta de valores morais, crenças pessoais ou religiosas.
Por fim, sabe-se que uma pessoa assexual pode fazer sexo mesmo sem sentir desejo ou atração. Há muitas razões pelas quais uma pessoa assexual pode ter relações sexuais: vontade de ter filhos, ou ela está em uma situação de grande intimidade, ou apenas para satisfazer seu parceiro(a), etc.
A assexualidade não implica em não haver um desejo em criar relações românticas (sem sexo). Isso porque os sentimentos podem ser bastante distintos da atração sexual.
Podemos afirmar que as atrações de uma pessoa assexual (quando ela ainda deseja ter relações românticas) podem se manifestar de várias formas:
As pessoas assexuais podem se identificar de maneiras diferentes, por exemplo: para alguns, a ausência de atração sexual sempre foi a regra; para outros, ela passa por períodos, principalmente quando questionam ou exploram a própria sexualidade.
Além disso, visto que a pessoa assexual se considera como parte desta orientação sexual, não existe um “teste” para saber se um indivíduo é assexual ou não.
Tal termo é utilizado principalmente para permitir às pessoas reconhecerem umas às outras e se descobrirem.
Aqui não vamos entrar em debates científicos complexos, porque as ciências humanas e biológicas ainda estão estudando o assunto.
No entanto, podemos nos perguntar que forma assume a sexualidade de uma pessoa assexual.
Não se define a assexualidade como a ausência de qualquer prática sexual. Na realidade, é muito difícil estabelecer definições fechadas: existem tantas sexualidades diferentes entre os assexuais quanto existem nas outras orientações sexuais.
Por exemplo, uma pessoa assexual pode ter relações sexuais apenas por curiosidade, alguns podem se masturbar, enquanto outros podem não sentir desejo.
Mesmo porque se diferencia a masturbação da atração sexual. A masturbação é uma necessidade fisiológica para alguns, jamais uma sexualidade reprimida. A noção de prazer às vezes fica totalmente ausente e a masturbação é apenas espontânea.
Por fim, algumas pessoas assexuais concordam em fazer sexo para dar prazer à pessoa companheira; por outro lado, outras se opõem completamente às relações sexuais.
Você já deve ter escutado em diversos lugares que o sexo é bom, não é? Mas você conhece os benefícios do sexo para a saúde física e mental?
Muitos assexuais costumam se dividir de duas formas:
Em primeiro lugar, é importante enfatizar que a assexualidade não é considerada uma desordem ou uma patologia. Não se pode dizer que uma pessoa assexual “nega algo natural”, pois, no caso dela, não há impulso para o sexo.
Esses indivíduos podem, portanto, viver sem atração sexual e isso faz parte de quem eles são – muito diferente da abstinência, que é o resultado de uma escolha.
Além disso, a assexualidade NÃO está incluída em nenhuma classificação de condições psiquiátricas.
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Além disso, ainda temos as pessoas que se tornam assexuais no decorrer de suas vidas, que naturalmente se descobrem assim.
Também se trata de uma resposta fisiológica completamente normal.
Quando você gosta de sexo, você tende a querer repetir a experiência; quando você não se conhece ainda ou não gosta de relações sexuais, você tende a perder o interesse por sexo, podendo gradualmente diminuir o apetite sexual e o próprio desejo – até que ele se esgote.
O problema não é tanto a vida sexual, mas a preservação das relações emocionais e românticas: muitas pessoas assexuais querem viver em casal e a ausência de sexo pode ser uma dificuldade real para seus parceiros ou parceiras.
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