As medicinas tradicionais usaram e usam o cravo-da-índia há séculos. Muitos acreditam que ele tenha diversas propriedades medicinais, podendo ser utilizado como analgésico, no tratamento de problemas digestivos, de mau hálito e também no tratamento de reumatismos. Além disso, alguns até afirmam que o cravo é afrodisíaco.
É verdade isso mesmo? Bem, é sobre isso que vamos falar no post de hoje!
Propriedades do cravo-da-índia
As plantas que recebem a fama de afrodisíacas geralmente também ganham popularidade como ingredientes terapêuticos – às vezes com razão, às vezes nem tanto. Vamos analisar, então, o que acontece com o cravo:
Efeitos terapêuticos do cravo
Podemos atribuir ao cravo-da-índia diversas propriedades benéficas à saúde.
Em primeiro lugar, temos suas propriedades analgésicas. Durante muito tempo, o cravo tem sido usado para aliviar dores. Segundo pesquisas, o extrato do cravo-da-índia obteve efeitos analgésicos em animais.
Mastigar uma flor de cravo permite amenizar uma dor no dente, por exemplo. Aliás, essa prática, utilizada popularmente pelos chineses, remonta a mais de dois mil anos atrás. Os gregos e romanos também usavam o cravo-da-índia como remédio.
Mastigar cravo, como recurso secundário, também pode ajudar a melhorar um problema de mau hálito.
Outras pesquisas apontam que é possível que o cravo-da-índia também tenha um efeito antifúngico e antisséptico, combatendo bactérias e fungos e prevenindo infecções.
Isso porque há uma certa quantidade de eugenol no cravo. Podemos encontrar essa substância em diversos enxaguantes bucais e produtos antissépticos, principalmente em produtos odontológicos. Possivelmente, o composto também seria eficaz no tratamento de infecções urinárias.
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Também encontramos no cravo propriedades anti-inflamatórias, e o salicilato de metila é o principal responsável por isso. Identificamos essa substância, da mesma família da aspirina, em alguns anti-inflamatórios destinados a aliviar a inflamação de músculos, tendões e ligamentos.
Do mesmo modo, o cravo-da-índia também poderia amenizar problemas digestivos, como inchaço e aerofagia. Além disso, é um dos alimentos disponíveis com maior teor de antioxidantes.
Vale lembrar, por fim, que não há estudos científicos que atestem formalmente todas essas propriedades. Porém, assim como outros afrodisíacos, o consumo regular de cravo integrado a uma alimentação balanceada pode, sim, trazer bons resultados a longo prazo.
Efeito afrodisíaco do cravo
Da mesma forma, agora vamos à reputação afrodisíaca do cravo-da-índia!
Também se sabe que ela ainda não foi cientificamente comprovada devido à falta de estudos maiores sobre o tema. Já foram feitas pesquisas em ratos que sugerem que ele pode aumentar a atividade sexual, mas os resultados ainda são incertos e isso está longe de ser uma prova de que funcione.
O que podemos afirmar é que, quando consumido com regularidade e em baixas doses, o cravo não faz mal ao corpo – e certamente não prejudica a libido.
Outros aspectos sugerem que o cravo-da-índia pode melhorar a circulação sanguínea. Esse aspecto pode contribuir significativamente para o tratamento da disfunção erétil.
Algumas pesquisas da medicina fitoterápica sugerem que o cravo também pode reduzir o período refratário (o período de tempo após a ejaculação, em que o pênis não consegue ficar ereto novamente). Há médicos que o prescrevem como complemento ao tratamento da ejaculação precoce.
Também se sugeriu que o cravo-da-índia consumido na dosagem correta aumenta os níveis de testosterona, embora as pesquisas científicas não deem isso como certo. Dessa forma, como a testosterona é o principal hormônio sexual masculino, aumentar sua produção poderia provocar um efeito positivo sobre a libido.
Perigos do cravo-da-índia
Por fim, saiba que o cravo pode causar efeitos indesejáveis, particularmente em caso de overdose. Por isso, adote sempre um consumo moderado e, em caso de prescrição como fitoterápico, respeite a dose indicada pelo médico.
A dosagem irá depender da forma de consumo: para o cravo em pó, por exemplo, recomenda-se não ultrapassar as 0,3 g (300 mg) diárias; quando utilizado como óleo essencial, 2 ml é o limite máximo. Essas indicações ainda podem variar de acordo com o peso do indivíduo. Portanto, recomendamos consultar antes um médico caso queira iniciar um tratamento com cravo-da-índia.
Também é necessário tomar cuidado com os óleos essenciais: geralmente eles são muito fortes; além disso, podem provocar queimaduras ou irritações quando aplicados puro na pele.
Os efeitos adversos do cravo são principalmente gastroenterológicos e ocorrem na maioria das vezes em caso de ingestão de quantidades exageradas (overdose): náusea, vômito e diarreia.
Desaconselhamos o consumo de cravo-da-índia a mulheres grávidas ou que estão amamentando. Por fim, também não se recomenda tratamentos com cravo a crianças com menos de 12 anos de idade.
Concluindo: o cravo é afrodisíaco?
Há poucas evidências que confirmam que o cravo-da-índia traga benefícios à sexualidade. Portanto, ainda é incerto dizer que o cravo é afrodisíaco. No entanto, o consumo do produto natural em doses pequenas não traz malefícios e pode ser útil para quem quiser experimentar os seus efeitos na saúde. Eventualmente o paciente pode testar um uso fitoterápico em dose controlada.
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