O onanismo é uma dos sinônimos de masturbação. Esse termo surge em um contexto religioso, e sua etimologia é associada a Onan, um personagem bíblico.
No artigo de hoje, vamos entender melhor as origens dessa palavra, o que a religião nos diz sobre a masturbação e se existem contraindicações médicas na prática ou na abstinência do onanismo.
Onanismo significa masturbação na maioria dos ambientes em que é utilizada. Em alguns contextos, pode ter o significado de coito interrompido. Mas o conceito geral é o mesmo: dar prazer a si mesmo através do estímulo nos órgãos genitais sem a intenção reprodutiva.
O termo onanismo é mais utilizado hoje em contextos religiosos, mas também foi comum como sinônimo de masturbação nos séculos XVIII e XIX, principalmente em textos que abordavam transtornos sexuais. Daí surge a associação equivocada a algum problema do gênero.
O termo Onanismo foi utilizado pela primeira vez no panfleto publicado em 1716, Onania: or, the heinous sin of self-pollution and all its frightful consequences. Nessa publicação, o autor anônimo se opunha à masturbação e descrevia o ato como um grande pecado aos olhos de Deus.
O nome, onanismo e onania, deriva do personagem bíblico Onan, que devido às regras sociais da sua época foi obrigado a desposar a viúva do irmão. Como os filhos que tivesse com ela não seriam seus, mas do irmão falecido, Onan praticava coito interrompido. Ou seja, para os padrões religiosos e da época, estava desperdiçando sêmen. Por esse ato, Onan foi punido por Deus com a morte.
Assim como as crenças religiosas podem variar, a decisão de se masturbar ou não também cabe a cada um.
A interpretação de textos que embasam esse tipo de decisão (seja ela feita em conjunto, com uma congregação, ou mesmo por questões individuais) também podem variar bastante. Principalmente por que a questão do onanismo (masturbação) como pecado surge com o panfleto publicado em 1716, já citado posteriormente, pela associação com a história de Onan, e não com a bíblia explicitamente relatando que o onanismo seria pecado. Isso gera por si só muita discussão sobre o assunto entre os próprios fiéis. De qualquer forma, a escolha é individual e deve ser respeitada.
No nosso 33º episódio do Omenscast, o médico urologista João Brunhara vai falar sobre o consumo de pornô e a prática da masturbação. Qual o limite entre o saudável e a compulsão? A transcrição do áudio você poderá encontrar aqui.
Quando abordamos o assunto de uma maneira mais científica e médica, as principais perguntas são se existe problemas em reprimir a vontade de se masturbar ou não. Não se masturbar pode ser uma escolha que não envolve questões religiosas, por exemplo, o movimento #NoFap e #NoNuts já levantam a tempos a questão dos benefícios (ou malefícios) de reprimir a masturbação.
Então, existe algum perigo em reprimir a vontade de se masturbar?
Se abster da masturbação e do orgasmo não causa nenhum tipo de problema na saúde física. Mesmo a hipertensão epididimal (ou mais conhecido como Blue Balls), não é nenhum risco nem para fertilidade, nem para o corpo no geral.
Porém, é importante lembrar que é através da masturbação que a maioria das pessoas consegue alcançar um orgasmo mais facilmente e entender o que lhe proporciona prazer ou não.. Principalmente quando se trata da população feminina. A masturbação proporciona o autoconhecimento sexual e a possibilidade de entender melhor onde reside o próprio prazer.
E existe algum benefício na repressão do onanismo? Alguns estudos preliminares deram a entender que pode haver alguma relação entre a não masturbação e o aumento de testosterona. Porém, outros estudos nos dizem o contrário: que é através da ejaculação que os níveis de testosterona sabem. Portanto, um dos poucos benefícios encontrados na prática foi descartado.
Se, por um lado, a falta da masturbação não provoca nenhum mal ou bem, existem benefícios no orgasmo e no onanismo. Dentre eles podemos citar:
O onanismo reprimido não faz mal, para aqueles que consentem em fazê-lo por vontade própria. Mas a repressão sexual é ainda um grande problema, já que tem efeitos nocivos para o psicológico e principalmente para a vida sexual.
A repressão sexual é como chamamos quando o pensamento ou desejo sexual saudável, bem como a sexualidade da pessoa são impedidos de serem realizados contra a sua vontade. Isso pode acontecer em um contexto religioso, quando se é ensinado que esse tipo de pensamento ou desejo é anormal ou vai te fazer algum tipos de malefícios. Mas também acontece em outros tantos contextos além desse.
Por exemplo, mulheres são ensinadas a não desfrutarem da própria sexualidade e a não buscarem a satisfação sexual por questões sociais.
Esse tipo de repressão pode gerar consequências sérias, não só para o indivíduo que sofre com elas, mas para quem se relaciona com ele.
Dentre os problemas gerados pela repressão sexual estão:
Egg masturbador = mais prazer, com novas texturas e estímulos
Impulsione seus momentos a sós ou treine para não queimar a largada!
Quero o meu!O onanismo só é considerado um transtorno sexual quando praticado de forma compulsiva. A masturbação compulsiva, como é mais comumente chamada, é um problema sexual sério e que pode estar associado também ao vício em pornografia.
E quando é que o onanismo (ou masturbação) passa do limite? É um pouco difícil determinarmos quantas vezes se pode masturbar ou não de forma saudável. O ideal não é só observar a quantidade de vezes, mas também:
Quando se trata de questões médicas, o onanismo não é necessariamente um problema. Nem a falta da masturbação, quando é feita por vontade própria e sem gerar culpa excessiva. O que devemos entender é que o excesso ou a repressão extrema podem sim ter seus efeitos na sexualidade e no psicológico das pessoas.
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Genial a explicação.