O swing é definido de muitos jeitos dependendo de quem responde a pergunta. Alguns definiriam como uma prática sexual entre casais, outros ainda diriam que se trata de um estilo de vida. O que importa é que mesmo conhecendo o termo, existe pouca informação sobre os detalhes do swing.
A Omens te apresenta tudo sobre o assunto nesse artigo, como começar e falar sobre com o parceiro e como se comportar durante uma nova experiência em conjunto. Então, venha com a gente entender mais sobre:
O que é o swing?
O Swing é um tipo de comportamento sexual em que existe a troca de experiências sexuais entre casais. Essas experiências podem envolver tanto a penetração com casais trocados (hard swing), bem como o voyeurismo, exibicionismo, menage à trois, sexo grupal, etc.
Ou seja, o swing pode envolver outras tantas práticas sexuais, até mesmo com mais do que duas pessoas envolvidas e nem sempre envolvendo a troca direta entre casais. Algumas vezes a prática do swing pode nem sequer envolver o toque físico. Aliás, essa é uma informação que pode parecer até mesmo nova para quem se depara pela primeira vez com uma explicação sobre o termo.
O swing então pode ser uma prática variada, que depende exclusivamente até onde o casal quer chegar e da sua experiência no meio.
Como funciona?
Dentro do swing existem diversos tipos de práticas sexuais que podem ser feitas a sós ou em casal. A maioria dos adeptos procura por casas de swing, baladas liberais ou mesmo por comunidades online onde pode acontecer a troca social antes da troca sexual. Portanto, apesar do que a imaginação da maioria sugere, existe uma organização para quem frequenta esses locais.
Nos ambientes dedicados ao swing e as práticas liberais entre casais é possível encontrar pessoas que estão à procura das mesmas experiências. É também possível encontrar ambientes que propiciam as diversas experiências sexuais além de experiências sociais.
Uma casa de swing, por exemplo, conta com um espaço de balada e interação entre quem frequenta além de espaços reservados, dedicados à troca de experiências sexuais. Existem também regras rígidas sobre a privacidade dos frequentadores. Muitas casas não permitem a entrada de celulares, câmeras e etc. Além disso, muitas vezes são permitidas a entrada de pessoas solteiras, apesar de que não tão raramente os preços de entrada sejam maiores para quem está sozinho do que para casais.
Vale ressaltar que nem sempre os praticantes de swing frequentam casas ou baladas liberais. Algumas vezes a interação e troca de casais pode acontecer através da internet ou mesmo entre amigos e pessoas do mesmo círculo social.
Ressaltamos que o swing é uma prática muito variada, pode iniciar e se desenvolver de jeitos diferentes dependendo de cada casal.
Como começar?
A principal dúvida é como começar no swing? Já devo ir frequentando casas? Como é a primeira conversa sobre o assunto em casa? Como agir em uma casa de swing?
Antes de mais nada, é importante lembrarmos que não importa o quão liberal é o ambiente, consentimento e respeito é sempre necessário. Sabendo disso, a primeira coisa a ser feita é conversar e entender os limites e desejos entre o casal.
Como falar sobre o assunto com a(o) parceira(o)?
É claro que para que tudo dê certo, o casal precisa se sentir confortável e discutir limites. A comunicação é chave. Se existe alguma vergonha em se trazer o assunto à tona, comece discutindo fetiches. É possível perguntar ao cônjuge por quais fantasias ele/ela se interessa, se existe algum desejo que queira realizar…
Caso a conversa sobre fetiches e desejos sexuais já seja uma pauta já discutida e ambos têm vontade de experimentar o swing, chegou a hora então de discutir limites:
- Como será a introdução de vocês nesse meio?
- Preferem começar por uma casa de swing ou por uma balada liberal?
- A primeira visita será apenas para ver como é o ambiente?
- O que pode e o que não pode ser feito?
Esse tipo de conversa ajuda os casais iniciantes a entrarem e saírem de uma primeira experiência sem nenhum problema.
Casa de Swing ou Balada Liberal?
Outro ponto a ser discutido entre o casal é como será feita a prática do swing.
Uma casa de swing, por exemplo, oferece um espaço menor para trocas sociais e baladas, e mais ambientes reservados, para que o casal possa explorar diversas práticas sexuais. Já uma balada liberal tem mais espaços para interação entre as pessoas e menos espaços para a parte de fato sexual.
Existem também outras formas de iniciar no swing: talvez convidar um casal de amigos, ou mesmo entrar em comunidades online para encontrar parceiros ou pessoas compatíveis com seus interesses. Há, enfim, até festas temáticas que envolvem o swing… As opções são bastante variadas.
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Modo de agir: como se comportar
Vamos lembrar que a prática do swing pode ser diferente para cada casal e até mesmo em cada tipo de casa que se frequenta. Então, não existe exatamente uma etiqueta de como se portar durante a experiência. Apenas alguns pontos são padronizados:
Primeiramente, antes de entrar em uma casa de swing ou de uma balada liberal, celulares e outros dispositivos que podem gravar serão retidos. Afinal, a privacidade de todos os frequentadores precisa ser garantida.
Algumas casas podem distribuir pulseiras para identificar os casais que estão iniciando na prática do swing, aqueles que são mais experientes na questão ou mesmo os que preferem apenas olhar ou apenas se exibir. Dessa forma, é mais fácil identificar pessoas que queiram a mesma experiência que você.
Lembrando que nem todos os que estão frequentando uma casa de swing estão ali pra troca de casais. Consentimento é necessário, sempre. Algumas vezes os casais não se interessam mutuamente, portanto é preciso entender os sinais e conversar a respeito na hora da troca.
Ao entrar, geralmente os frequentadores se deparam com um espaço normal de balada, onde é possível conversar com outros casais e conhecer novas pessoas. Pode ser que você e quem estiver te acompanhando decidam só ver como funcionam as coisas antes de passar para os próximos ambientes. Além disso, pode ser que outros casais se interessem e tomem a iniciativa na hora de conversar.
Quando prontos e se decidirem mutuamente, o casal pode se aventurar pelos quartos e espaços internos da casa. Existem ambientes para todo tipo de experiência, desde quartos abertos para voyeurismo até para quem prefere a privacidade.
Por que alguns casais gostam de swing?
Existem diversas razões para isso. Além da grande curiosidade em experimentar novas práticas sexuais, há a concepção de que novas experiências vividas em conjunto podem melhorar a relação. Durante alguns depoimentos, os praticantes do swing relatam que observar outros casais ajuda a melhorar a performance sexual com o cônjuge.
Além disso, outros relatos evidenciam benefícios e o fortalecimento da relação emocional entre o casal, assim como a sexual.
O swing permite ao casal entender melhor e se comunicar melhor. É preciso parceria mútua para resolver questões como ciúme, limites e outros pontos que essa prática pode levantar.
O soft swing
Assim como outras comunidades que envolvem uma prática sexual determinada, o swing também tem seus próprios termos e vocabulário. Entender um pouco melhor essas determinações pode ajudar o casal a navegar pela prática e até mesmo entendê-la antes de colocá-la em ação.
O soft swing é o termo utilizado para a troca de casais em que não há penetração; enquanto o hard swing envolve a penetração durante o sexo. Os níveis de interação sexual são pontos a serem conversados entre as quatro (ou mais) pessoas.
O swing aberto e o swing fechado dizem respeito ao espaço onde as práticas sexuais vão acontecer. No swing aberto, a troca de casal ocorre em apenas um ambiente. Já no swing fechado, a troca entre casais ocorre em quartos separados, cada casal trocando em um ambiente único.
Conclusão
Quando se trata de novas experiências na sexualidade, não existem muitas regras a serem seguidas. Apenas o respeito e consentimento de todos e a curiosidade em experimentar novas práticas em casal. Se existe o interesse em tentar, converse com sua parceira ou parceiro e determinem como começar no swing. Explorem juntos todos os benefícios e novidades que podem surgir.
Referências
- Olivia von der Weid – Revista Estudos Feministas 18(3), Dezembro de 2010. Swing, o adultério consentido.
- Sexualidad, Salud y Sociedad, Revista Latinoamericana, nº 3, 2009, p. 106-129. Masculino e feminino na prática do swing.
- Raphael Moraes da Silveira. Nem tudo é possível, e muita coisa é obrigatória: um estudo da prática do swing em Goiânia.
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