O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é um vírus que ataca o sistema imunológico, enfraquecendo a capacidade do corpo de combater infecções e doenças.
A infecção pelo HIV progride geralmente por vários estágios, cada um com sintomas específicos. Pela falta de informação sobre a infecção, algumas pessoas não realizam o teste para saber se o vírus está ou não presente no sangue, mesmo que apresente os primeiros sintomas da infecção. Hoje, a Omens te mostra como o vírus da HIV afeta o seu corpo e quando é necessário ficar alerta e realizar exames.
Vem com a gente descobrir mais!
Índice
Quanto tempo demora para se sentir os sintomas do HIV?
O tempo que leva para os sintomas do HIV se manifestarem pode variar muito de pessoa para pessoa. Geralmente, os primeiros sintomas podem aparecer entre duas a quatro semanas de tempo depois de infectado. Em alguns casos, esse período pode ser mais longo.
É importante lembrar que algumas pessoas podem ser portadoras do vírus e permanecerem assintomáticas por um longo período, enquanto outras podem desenvolver sintomas mais rapidamente. Por isso, fazer os testes para ISTs de forma recorrente é tão importante. Assim, mesmo que a pessoa se encontro no estágio assintomático, poderá começar o tratamento para o vírus.
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Estágios da infecção
Antes de começarmos a listar os sintomas, é importante diferenciar o HIV da AIDS e cada um dos seus estágios. Primeiramente após a infecção, o portador do vírus do HIV ainda não desenvolveu a Síndrome da Imunodeficiência Humana (ou AIDS). O vírus apenas se encontra circulando e se multiplicando dentro do corpo.
Caso não seja tratado adequadamente, o vírus passa por 3 estágios. Cada um deles com sintomas próprios ou ainda sem sintoma algum. O teste pra HIV serve exatamente pra saber o estágio da infecção e como manter a carga viral baixa, sem que cause a AIDS.
Agora, vamos entender cada um dos sintomas e quando eles estão presentes ou não.
Estágio 1: Primeiros sintomas
Segundo algumas pesquisas, até 80 % das pessoas infectadas vai apresentar sintomas parecidos com os da gripe após a contaminação com o vírus do HIV. Esses são os sintomas iniciais do primeiro estágio da contaminação pelo vírus. O estágio um começa assim que o vírus adentra o corpo e dura até que os nossos anticorpos entrem em contato com o HIV.
Os primeiros sintomas podem incluir:
- febre,
- fadiga,
- dores musculares ,
- gânglios linfáticos inchados,
- úlceras na boca,
- dores nas juntas,
- náusea,
- vômito,
- feridas nos genitais,
- dores de cabeça.
Apesar de uma grande maioria apresentar esses sintomas, eles podem variar de intensidade e até mesmo podem sequer aparecer. Em alguns casos, os sintomas parecidos com a gripe duram por uma semana, em outros podem durar vários meses.
Se você esteve em contato sexual com parceiros possivelmente infectados, mesmo sem sintomas é recomendado fazer o teste de HIV. Assim, você terá certeza que não precisa de tratamentos.
Estágio 2: O estágio assintomático
Este estágio pode durar muitos anos, durante os quais o vírus está ativo no organismo, mas os sintomas podem ser leves ou ausentes. Durante essa fase, o sistema imunológico está gradualmente sendo afetado pelo vírus a medida que ele se multiplica.
Com isso, o corpo fica suscetível aos mais variados tipos de bactérias e até mesmo outros vírus.
Além disso, é aqui também que a chance de contaminação aumenta. Não ocorrendo sintomas, as pessoas podem se envolver em práticas sexuais sem a devida proteção. Com isso, o vírus que se encontra na corrente sanguínea passa para outras pessoas parceiras.
Estágio 3: Infecção avançada (AIDS)
A AIDS é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV, caracterizada por um sistema imunológico gravemente comprometido. Isso aumenta o risco de infecções oportunistas e certos tipos de câncer.
As infecções oportunistas são condições que normalmente nosso corpo consegue combater sem muito esforço. Porém, quando o sistema imunológico que protege nosso corpo desse tipo de condição médica se encontra fraco pelo vírus do HIV, ele não é o suficiente pra impedir a ação dessas infecções.
Quem convive com o vírus perceberá que fica mais suscetível a infecções fúngicas, a gripes e resfriados.
Nessa terceira fase, a pessoa infectada com o vírus pode sentir:
- Náusea,
- Vômito,
- Diarreia,
- Cansaço sem explicação,
- Perda de peso sem explicação.
- Tosse
- Falta de Ar,
- Lesões na boca ou na pele.
- Nódulos linfáticos inchados.
Os sintomas nessa fase podem ser muitos, dependendo de quais doenças oportunistas estão atacando o corpo. Pode parecer assustador chegar nesse estágio, mas é importante saber que existe como regular a situação do seu sistema imunológico. Basta começar o tratamento para o vírus e para AIDS. Portanto, procure o médico, faça os testes necessários e inicie o quanto antes o tratamento.
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Sintomas masculinos X femininos
Os sintomas da infecção por HIV não variam muito entre os sexos. Muitos dos sintomas são semelhantes e incluem fadiga, febre, dores musculares e gânglios linfáticos inchados. Em alguns casos, as maiores diferenças entre os sexos na contaminação envolvem o hipogonadismo ( ou redução dos hormônios masculinos) e a saúde reprodutiva. Vamos entender melhor nos tópicos abaixo.
Pele
O HIV pode afetar a pele de diversas maneiras. Erupções cutâneas são comuns e podem variar em gravidade e aparência. Essas erupções podem ser um dos primeiros sinais visíveis da infecção e podem acotecer tanto em homens quanto em mulheres.
Falando especificamente dos sintomas no homem, quando a produção de hormônios masculinos cai, é possível experimentar também a queda de pelos no corpo. Outro sintoma que pode afetar quem tem um pênis são as lesões no órgão, geralmente causadas por infecções que se aproveitam do sistema imunológico enfraquecido (como Sífilis ou Herpes).
Cérebro
O HIV pode afetar o sistema nervoso central, levando a sintomas neurológicos. Isso pode incluir dores de cabeça persistentes, confusão mental, dificuldades de concentração e, em estágios avançados, distúrbios neurológicos mais sérios. Não existem muita diferença entre os sexos nessa questão.
Gravidez e Menstruação
A infecção pelo HIV pode afetar pessoas grávidas e durante a menstruação. Durante a gravidez, é possível transmitir o vírus para o bebê, mas medidas preventivas, como o tratamento antirretroviral, podem reduzir significativamente esse risco. O HIV também pode afetar o ciclo menstrual e a saúde reprodutiva.
Os sintomas aparecem todos juntos?
Os sintomas do HIV não aparecem todos de uma vez e podem se manifestar de maneira gradual. Alguns indivíduos podem permanecer assintomáticos por um longo período, enquanto outros podem experimentar uma combinação de sintomas mais pronunciados.
Se testando para o HIV
A única maneira de confirmar a presença do vírus é por meio de testes específicos para o HIV. Existem testes rápidos, testes de anticorpos e testes de carga viral disponíveis. A detecção precoce é crucial para iniciar o tratamento oportuno.
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Como lidar com os sintomas?
O tratamento para o HIV geralmente envolve o uso de medicamentos antirretrovirais, que ajudam a controlar a replicação do vírus. Além disso, é essencial adotar um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e gerenciamento do estresse.
HIV-1 e HIV-2: diferenças, semelhanças
O vírus do HIV pode ser dividido em dois tipos diferentes: o HIV-1 e o HIV-2.
O tipo 1, ou HIV-1, é o mais conhecido e o responsável pela epidemia do vírus algumas décadas atrás, além de responsável pela maior parte das infecções hoje em dia.
Já o tipo 2, ou HIV-2 é mais encontrado em regiões específicas, como o oeste africano. Sua disseminação é mais lenta e acontece principalmente por vias não sexuais, pelo contato com a corrente sanguínea. Outra diferença é que o HIV-2 leva a uma queda mais lenta das defesas do corpo. Isso quer dizer que uma pessoa infectada por passar muito mais tempo no estágio 2, onde não existem sintomas, até chegar no estágio 3, com AIDS.
Conclusão
Em conclusão, a infecção pelo HIV é uma condição séria que pode progredir por vários estágios, cada um com características específicas. A detecção precoce por meio de testes é fundamental para iniciar o tratamento oportuno, melhorando significativamente a qualidade de vida das pessoas infectadas. É importante destacar a importância da prevenção, do uso de métodos de proteção durante relações sexuais e da conscientização sobre o HIV. Com avanços na medicina, muitas pessoas vivem vidas saudáveis e produtivas, mesmo após o diagnóstico do HIV, enfatizando a importância do tratamento adequado e do suporte contínuo. A educação pública e o acesso aos serviços de saúde desempenham um papel crucial na prevenção e no controle da disseminação do HIV.