O TDAH é também conhecido como DDA, embora este termo seja menos utilizado atualmente. Os sintomas desempenham um papel crucial na classificação do TDAH em tipos, caracterizado por falta de atenção, hiperatividade-impulsividade, ou uma mistura dos dois. Um aspecto notável é o “hiperfoco”, que se refere à profunda concentração em tarefas específicas, mesmo quando outras distrações estão presentes.
Apesar da escassez de estudos, os relatos de indivíduos com TDAH confirmam a presença desse fenômeno, embora ele ainda não seja considerado um critério para o diagnóstico oficial, devido à aparente contradição com a falta de atenção característica do transtorno. Reconhecer a diversidade de experiências é fundamental para melhor compreender esse transtorno.
Para uma análise mais profunda sobre o hiperfoco e sua conexão com o TDAH, continue a leitura do nosso artigo! Descubra as facetas intrigantes desse fenômeno e sua relação com o transtorno:
Índice
O que é hiperfoco?
O hiperfoco é caracterizado por uma concentração intensa e prolongada em uma tarefa ou atividade específica. Controlar a atenção é um verdadeiro desafio, e pode ser difícil escolher quais tarefas focar ou não.
Para crianças e adultos com TDAH, então, a dificuldade em manter o foco em uma tarefa por longos períodos é um sintoma comum, devido à constante distração. Por isso é tão estranho entender como alguém que tem como sintoma a falta de atenção pode também hiperfocar em algo.
(Aliás, vale ressaltar que outras condições apresentam o hiperfoco como sintoma).
O hiperfoco em adultos
Sem dúvida, os adultos com TDAH também precisam lidar com o hiperfoco, tanto em um ambiente profissional quanto em casa! É crucial ressaltar que uma parcela considerável de adultos que sofrem com TDAH não recebeu um diagnóstico formal para esse problema.
Estatísticas indicam que o TDAH impacta aproximadamente 4,4% das crianças no Brasil e 5% das crianças globalmente. Além disso, pelo menos ⅔ das crianças com TDAH apresentam os sintomas na fase adulta. Pesquisas indicam que 4,4% da população adulta global manifesta um quadro completo de sintomas.
Dicas úteis para lidar com a situação:
- Priorização de tarefas: estabeleça prioridades para suas tarefas diárias para evitar se concentrar demais em uma única atividade.
- Estabeleça lembretes: use lembretes visuais ou eletrônicos para lembrá-lo de suas obrigações e responsabilidades ao longo do dia.
- Crie um ambiente favorável: mantenha seu espaço de trabalho organizado e reduza interrupções, como desligar dispositivos eletrônicos não necessários.
- Terapia cognitivo-comportamental (TCC): considere a TCC, que pode ajudar a desenvolver estratégias para gerenciar o hiperfoco.
- Defina metas claras: estabeleça objetivos específicos para cada tarefa e monitore seu progresso para evitar se perder no hiperfoco.
- Temporização: utilize um cronômetro ou um alarme para estabelecer limites de tempo em suas atividades, e esteja ciente de alternar entre tarefas quando for preciso.
Por fim, uma abordagem eficaz para gerenciar o hiperfoco é canalizar de forma construtiva, em vez de reprimir. Assim, tornar as obrigações no trabalho ou na escola mais envolventes pode aproveitar o potencial de concentração, semelhante ao que ocorre com atividades favoritas.
Embora possa ser complicado para crianças em fase de crescimento, no contexto do trabalho, adultos com TDAH podem prosperar ao encontrar um emprego que corresponda aos seus interesses. Isso significa aproveitar o hiperfoco como uma vantagem para alcançar um desempenho excelente e uma satisfação pessoal. É crucial adotar uma abordagem compreensiva que valorize as experiências individuais e busque formas de tirar o máximo proveito do hiperfoco.
Consequências da hiperatividade
As ramificações da hiperatividade em adultos podem resultar em sérias implicações, afetando tanto o indivíduo em questão quanto aqueles que convivem com ele.
- Impactos na saúde: Impulsividade, falta de motivação, desordens emocionais e desorganização podem levar um adulto hiperativo a negligenciar a saúde, resultando em compulsão alimentar, sedentarismo e dificuldade de seguir tratamentos médicos.
- Desafios nos relacionamentos: A hiperatividade em adultos costuma gerar conflitos nos relacionamentos, sejam eles profissionais, amorosos ou familiares. Padrões de comunicação e comportamento, juntamente com a distração, podem levar a percepções de insensibilidade, irresponsabilidade ou indiferença por parte do hiperativo.
- Risco de abuso de substâncias: Embora o abuso de substâncias não afete todos os adultos hiperativos, esses indivíduos estão mais suscetíveis a recorrer ao uso indevido de drogas ilícitas, álcool e tabaco.
- Falta de Autoestima: É uma questão comum em adultos com TDAH. No entanto, algumas pesquisas sugerem que as mulheres são mais propensas a lidar com a baixa autoestima do que os homens. Além disso, é provável enfrentarem sérias dificuldades psicológicas, como ansiedade intensa e depressão.
Apesar de não ser curável, o TDAH é controlável. Quando não tratado em adultos, o TDAH pode acarretar limitações funcionais em diversas áreas da vida. Contudo, o tratamento em adultos ajuda a reduzir os sintomas e geralmente resulta em um bem-estar geral aprimorado.
Todas as pessoas com TDAH têm hiperfoco?
Apesar de ser comumente associado ao TDAH, o hiperfoco é um sintoma controverso. Atualmente, há escassa comprovação científica de sua existência. Além disso, nem todos com TDAH o experimentam.
Segundo uma pesquisa Holandesa, embora adultos com TDAH não diferenciem significativamente na frequência, duração e alcance geral do hiperfoco, os fatores de motivação e as situações em que ela se encontra são muito importantes para entender esse fenômeno.
Os resultados da pesquisa indicam que o hiperfoco é menos comum em situações que muitas pessoas com TDAH acham desafiadoras, como atividades educacionais e sociais. Essas situações costumam oferecer recompensas menores para elas… Além disso, a pesquisa destaca o papel da idade e do nível educacional no hiperfoco.
Existe um teste para determinar se sinto isso?
Determinar o diagnóstico do TDAH pode ser uma tarefa complexa, uma vez que não existe um único teste que confirme o diagnóstico na hora. Quando um profissional de saúde chega a uma conclusão, eles contam com informações provenientes de diversas fontes, como:
- Anamnese (entrevista médica que coleta informações sobre histórico de saúde do paciente.)
- Um histórico detalhado do seu nível de desempenho (nos estudos e no ambiente de trabalho) passado e atual
- Dados obtidos a partir de familiares ou outras pessoas próximas.
- Avaliações padronizadas de comportamento
- Exames para descartar outras condições de aprendizado
As diretrizes do DSM-5 identificam alguns padrões possíveis, desempenhando um papel importante ao fornecer orientações compartilhadas para que uma variedade de profissionais de saúde possa chegar a um diagnóstico alinhado.
Essas orientações identificam três padrões possíveis do TDAH:
- Dificuldade de concentração.
- Hiperatividade.
- Uma combinação dos dois.
Existem nove critérios para o padrão de dificuldade de concentração e mais nove para o padrão de hiperatividade. Para adultos receberem um diagnóstico de TDAH, é necessário que eles apresentem cinco dos sintomas de qualquer um desses padrões, enquanto crianças necessitam de seis.
O padrão combinado (padrão que combina dificuldade em concentração e hiperatividade) implica que a pessoa exibe pelo menos cinco sintomas tanto do padrão de dificuldade de concentração quanto do padrão de hiperatividade. Estas diretrizes visam fornecer um quadro completo e sensível para a avaliação do TDAH.
Critérios de diagnóstico do TDAH no DSM-5 e testes online
Aqui estão os critérios detalhados do DSM-5 para o diagnóstico do TDAH:
Dificuldade de concentração
- dificuldade frequente em manter atenção nos detalhes ou cometer erros frequentes na escola ou no trabalho;
- bem como dificuldade de concentração em tarefas ou atividades;
- desatenção frequente durante conversas;
- dificuldade em seguir instruções e concluir tarefas;
- problemas com organização;
- resistência em executar tarefas que exigem esforço mental contínuo;
- frequentemente perde objetos;
- é facilmente distraído;
- esquece tarefas ou atividades diárias com frequência.
Hiperatividade
- inquietação;
- movimentação frequente pela sala de aula ou outros lugares;
- tem muita dificuldade em esperar sua vez;
- fala excessivamente;
- está sempre em movimento, dificuldade em se manter quieto;
- interrompe os outros ou se intromete;
- responde perguntas de forma abrupta, muitas vezes sem esperar a conclusão delas;
- corre e faz muitas outras atividades em momentos não apropriados;
- movimenta mãos e pés com frequência.
De fato existem testes online disponíveis para avaliar o TDAH. É fundamental compreender que o teste de TDAH é apenas um ponto de partida e não um diagnóstico definitivo. Trata-se de uma lista de verificação de sintomas para o TDAH em adultos. Um diagnóstico completo de TDAH não é obtido por meio de um teste online ou em uma consulta médica rápida.
Várias outras condições podem apresentar semelhanças com o TDAH.É imprescindível a colaboração com um profissional capaz de diferenciar e realizar o diagnóstico correto. Isso envolve uma avaliação completa, que inclui um histórico médico físico e psiquiátrico detalhado, juntamente com avaliação inicial para excluir eventuais problemas de saúde física.
TDAH em adultos: relacionamentos e hiperfoco em pessoas
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é frequentemente associado a crianças em idade escolar. Porém, na realidade, esse transtorno pode persistir na idade adulta, afetando a vida de muitas pessoas.
O TDAH em adultos é frequentemente mal diagnosticado, principalmente porque os sintomas podem diferenciar da apresentação infantil. Enquanto as crianças com TDAH tendem a ser hiperativas e impulsivas e desatentas, os adultos muitas vezes experimentam desafios como dificuldade de concentração, preguiça, impulsividade e desorganização. Esses sintomas podem afetar profundamente a vida social e profissional.
Impacto do TDAH nos relacionamentos interpessoais em adultos
A jornada de melhoria no relacionamento dos adultos com TDAH começa com uma compreensão profunda do papel que o TDAH desempenha.
À medida que identificamos como os sintomas do TDAH moldam nossas interações enquanto casal, abrem oportunidades para adquirir estratégias mais eficazes. Para a pessoa parceira que vive com o TDAH, isso envolve a busca por maneiras de gerenciar os sintomas, uma jornada de autodescoberta e autodesenvolvimento. Para quem não tem o TDAH, surge a importante tarefa de aprender a lidar com as frustrações de forma que estimule e motive o outro, fortalecendo, assim, a parceria.
A empatia é a chave para lidar com o transtorno e suas consequências.
Sintomas que podem causar problemas nos relacionamentos:
- Dificuldades na Atenção: Indivíduos com TDAH podem se desconectar durante diálogos, deixando seus parceiros se sentindo desconsiderados e desvalorizados. Eles também podem ignorar detalhes importantes e concordar impulsivamente com compromissos que depois não lembram, gerando frustração no outro.
- Problemas de Memória: Mesmo quando alguém com TDAH está totalmente envolvido, há a probabilidade de que esqueçam promessas ou conversas. Seja em relação ao aniversário da pessoa parceira ou a alguma tarefa, o parceiro pode começar a duvidar do comprometimento e confiança do outro.
- Dificuldade em Organização: A falta de habilidades de organização frequentemente acaba em dificuldades para concluir tarefas, bem como em um ambiente doméstico caótico. Pessoas parceiras podem se sentir sobrecarregadas, assumindo uma parcela desproporcional das responsabilidades familiares.
- Impulsividade: Indivíduos com TDAH podem falar palavras sem reflexão, causando mágoa nos relacionamentos. Essa impulsividade pode desencadear ações irresponsáveis, como gastos financeiros imprevistos, gerando conflitos sobre as finanças.
- Explosões Emocionais: Muitas pessoas com TDAH têm dificuldades em controlar suas emoções, resultando em acessos de raiva e dificuldade na abordagem de questões de maneira calma. Isso pode fazer com que o parceiro se sinta como se estivesse pisando em ovos para evitar conflitos.
O caminho para melhorar o relacionamento começa com a capacidade de compreender a perspectiva do parceiro. Mesmo após anos juntos e debates recorrentes, é crucial não subestimar a facilidade de interpretação equivocada das ações e intenções do outro. Você e a pessoa parceira possuem diferenças significativas, especialmente quando um de vocês lida com o TDAH.
O fato de já ter ouvido tudo antes não garante uma compreensão profunda da mensagem da outra pessoa. Em situações de conflito relacionadas ao TDAH, onde as emoções geralmente estão à flor da pele, manter a objetividade e perspectiva se torna particularmente desafiador.
Hiperfoco: o TDAH em Adultos
Pense na última vez que estava fazendo algo que realmente gostava, como jogar videogame, ou assistir a um jogão do seu time favorito. O tempo passou voando, e você esqueceu do mundo ao seu redor? Para quem tem o TDAH, essas situações são chamadas de hiperfoco e podem ocorrer com frequência.
O hiperfoco do TDAH é um estado de concentração intensa e prolongada. Uma pessoa pode ficar tão envolvida em uma atividade específica que se torna desligada ao que a cerca e ao passar do tempo. Essa concentração intensa pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição, dependendo de como é direcionada. Pode ajudar a manter o foco em uma tarefa até que seja concluída, mas também pode dificultar o controle do tempo gasto em certas atividades.
No entanto, ao aplicar estratégias de autodisciplina, é possível aproveitar a capacidade de hiperfoco a seu favor!
Existem benefícios no hiperfoco?
Apesar de não existirem estudos que abordam diretamente a existência de benefícios no hiperfoco, existe um estudo que se concentra em abordar hiperatividade no TDAH e na investigação da relação entre a hiperatividade,o desempenho em tarefas e atenção.
O estudo publicado pela Journal of Abnormal Child Psychology explora se a hiperatividade observada em crianças com TDAH é um déficit que prejudica ou se pode ser considerada um comportamento compensatório. O estudo analisa a relação entre a hiperatividade, o desempenho em tarefas e a atenção em crianças com TDAH. Apesar de ser um estudo voltado para crianças, pode se perceber que os pontos compensatórios se aplicam ao hiperfoco em adultos.
É possível identificar alguns pontos compensatórios/benéficos associados ao estado de hiperfoco, incluindo:
- Aumento da produtividade: pessoas em estado de hiperfoco são capazes de se concentrar em uma tarefa por um longo período de tempo, sem distrações. Isso pode levar a um aumento da produtividade.
- Melhora da criatividade: o hiperfoco pode facilitar a criatividade, pois as pessoas são capazes de se concentrar em suas ideias sem serem interrompidas.
- Redução do estresse: O estado de hiperfoco pode ser uma estratégia eficaz para reduzir o estresse, pois permite que o indivíduo se concentre em uma tarefa específica, ignorando temporariamente outras preocupações.
Riscos
É importante ressaltar que o hiperfoco, apesar de apresentar alguns benefícios, também pode apresentar alguns riscos. Um exemplo é a procrastinação, que pode ocorrer quando as pessoas se concentram tanto em uma tarefa que esquecem de realizar outras, também importantes. Além disso, o hiperfoco pode levar ao isolamento social, pois as pessoas podem se tornar tão focadas em suas atividades que se distanciam de outras pessoas.
Por isso, é importante “usar o hiperfoco” de forma equilibrada e consciente. Aqui estão algumas dicas:
- Crie um ambiente de trabalho adequado. Escolha um local tranquilo e livre de distrações. Se possível, feche as portas e janelas e desligue as notificações do celular.
- Faça pausas regulares. É importante descansar a mente e o corpo para evitar a fadiga. Levante-se e se movimente a cada 20-30 minutos.
- Pratique a atenção plena. A atenção plena é a capacidade de estar presente no momento presente, sem julgamentos. Praticar a atenção plena pode ajudar a melhorar o foco e a concentração.
- Reserve um tempo específico para trabalhar em tarefas importantes. Quando você sabe que tem um tempo específico para trabalhar em uma tarefa, é mais provável que você se concentre nela.
Como evitar os riscos do hiperfoco
Além de seguir as dicas acima, também é importante estar atento aos riscos do hiperfoco. Aqui estão algumas coisas a evitar:
- Procrastinação: o hiperfoco pode levar à procrastinação, pois você pode ficar tão concentrado em uma tarefa que esquece de outras que também são importantes.
- Isolamento: o hiperfoco pode levar ao isolamento, pois você pode ficar tão concentrado no seu trabalho ou atividade que se distancia das outras pessoas.
- Esgotamento: o hiperfoco pode levar ao esgotamento, pois você pode se esforçar demais por longos períodos de tempo.
Ao usá-lo de forma equilibrada e consciente, você pode aproveitar os benefícios e evitar os riscos. Para lidar de forma saudável com o hiperfoco, especialmente se for problemático, é fundamental buscar ajuda profissional. Só um profissional pode fornecer orientação e estratégias para gerenciar o hiperfoco de maneira produtiva e equilibrada, garantindo o seu bem-estar e evitando os riscos citados acima.
Os desafios do hiperfoco no TDAH
Pode ser complicado para alguém com TDAH sair do modo de hiperfoco e prestar atenção a outras responsabilidades e coisas que lhe são importantes.
Isso pode resultar em diversos desafios, incluindo:
- Ficar muito focado nas partes do trabalho que você gosta e negligenciar o restante.
- Enfrentar conflitos nos relacionamentos com a pessoa parceira, amigos ou familiares.
- Dificuldade em priorizar tarefas entediantes em vez daquelas mais interessantes, mas menos prioritárias.
- Deixar de lado afazeres, pagamentos de contas e outras responsabilidades em casa.
- Ter menos tempo para relaxar e se cuidar.
- Reduzir o tempo disponível para passar com familiares e amigos.
- Assumir trabalho impulsivamente em excesso.
- Perder prazos e compromissos.
O hiperfoco pode ser desafiador de controlar, especialmente quando você está tão envolvido no que está fazendo. No entanto, com as estratégias adequadas e modificações no estilo de vida, você pode transformar seu hiperfoco do TDAH em uma ferramenta poderosa para aumentar sua produtividade e alcançar o sucesso!
Gerenciando o hiperfoco: Estratégias & Técnicas
Aqui estão algumas mudanças simples, porém eficazes, que você pode fazer para gerenciar seu hiperfoco e redirecionar sua atenção.
Estabeleça metas e prioridades claras:
Toda manhã, faça uma lista de coisas para fazer. Se você tem projetos grandes, quebre-os em partes menores e mais fáceis de lidar. Use cores para mostrar quais coisas são mais importantes e urgentes. Deixe as tarefas menos urgentes para outro dia. Isso ajuda a não gastar muito tempo em tarefas menos importantes.
Gerencie seu tempo com lembretes
Para evitar que uma atividade consuma muito do seu tempo, aqui está o que você pode fazer:
- Defina alarmes para tocar quando você precisar encerrar e mudar de atividade.
- Esses alarmes podem usar sons e vibrações para quebrar o estado de hiperfoco.
- Compreenda quais atividades o mantêm envolvido por muito tempo.
- Planeje fazer apenas quando tiver tempo disponível, como nos fins de semana.
- Peça a ajuda de um membro da família ou amigo para tirá-lo de uma atividade na qual você gastou muito tempo.
- Inclua pausas de 5 a 10 minutos em projetos longos e atividades demoradas.
- Defina lembretes, notificações e limites de tempo em seus dispositivos.
O hiperfoco no TDAH em adultos é um fenômeno intrigante que, quando compreendido e gerenciado com empatia, pode ser transformado em uma força impulsionadora para o sucesso e a realização pessoal. A pesquisa e o apoio contínuos são essenciais para melhor compreender e auxiliar aqueles que vivem com TDAH, capacitando-os a explorar seu potencial de forma equilibrada e satisfatória.
Conclusão
Este artigo abordou o fenômeno do hiperfoco no contexto do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em adultos, enfatizando sua importância e os impactos associados. O hiperfoco, muitas vezes subestimado, é uma característica notável do TDAH que merece atenção e compreensão. Embora possa ser uma fonte de produtividade e satisfação pessoal quando direcionado adequadamente, seu descontrole pode resultar em desequilíbrios na vida e tensões nos relacionamentos. É essencial abordar essa faceta do TDAH com empatia e apoio, reconhecendo a diversidade das experiências individuais e promovendo estratégias de gestão eficazes.