Explicando tudo sobre os medicamentos GLP‑1

homem no escritório finalmente recebendo sua caneta de GLP-1
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Caio Vega

Última atualização

2 de setembro de 2025

Os medicamentos GLP‑1 são também chamados de agonistas do GLP‑1, análogos de GLP‑1 ou GLP‑1 RA (do inglês receptor agonist, ou seja, agonistas do receptor de GLP‑1). Eles são substâncias que imitam um hormônio natural chamado GLP‑1, sigla para peptídeo semelhante ao glucagon 1 (Glucagon‑Like Peptide‑1).

Esse hormônio é liberado principalmente após as refeições e tem um papel importante no controle da saciedade, da glicose no sangue e da produção de insulina. Por isso, medicamentos que imitam o GLP‑1 têm sido utilizados tanto no tratamento do diabetes tipo 2 quanto da obesidade.

O que é o GLP‑1 e como ele age no corpo

O GLP‑1 é um hormônio produzido pelas células do intestino quando nos alimentamos. Ele atua em diferentes partes do corpo, com efeitos bastante relevantes para o controle do peso e da glicose. Veja como ele funciona:

  • Estimula a produção de insulina quando a glicose no sangue está elevada;
  • Diminui a liberação de glucagon, hormônio que eleva o açúcar no sangue;
  • Retarda o esvaziamento gástrico, ou seja, faz com que o alimento fique mais tempo no estômago, aumentando a sensação de saciedade;
  • Atua no sistema nervoso central, ajudando a controlar o apetite.

Medicamentos como a semaglutida (presente em marcas como Ozempic®, Wegovy® e Rybelsus®), liraglutida (Victoza®, Saxenda®), dulaglutida (Trulicity®) e exenatida (Byetta®, Bydureon®) são versões sintéticas desse hormônio, com ação prolongada. Por isso, são classificados como agonistas do receptor de GLP‑1 (GLP‑1 RA).

consulta com endócrino e caneta emagrecedora
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Para que servem os medicamentos GLP‑1?

Esses medicamentos foram desenvolvidos inicialmente para o tratamento do diabetes tipo 2, já que ajudam no controle da glicose de forma eficaz e segura. No entanto, seus efeitos sobre o apetite e a perda de peso fizeram com que passassem a ser utilizados também no tratamento da obesidade e do sobrepeso com comorbidades.

Além disso, estudos mostram que os agonistas do GLP‑1 oferecem benefícios cardiovasculares e podem melhorar marcadores metabólicos importantes, como colesterol e pressão arterial.

Eles também se diferenciam dos chamados inibidores de SGLT2, outra classe de medicamentos usados no diabetes, que agem principalmente nos rins para eliminar glicose pela urina. Ambas as classes podem ser combinadas conforme a necessidade clínica.

Principais medicamentos GLP‑1 disponíveis

Atualmente, há várias opções de agonistas do GLP‑1 disponíveis no Brasil e no mundo. Abaixo, listamos os principais princípios ativos e seus nomes comerciais:

  • Semaglutida: Ozempic® (injeção semanal), Wegovy® (injeção semanal indicada para emagrecimento), Rybelsus® (comprimido diário);
  • Liraglutida: Victoza® (diabetes), Saxenda® (emagrecimento), ambos em injeção diária;
  • Dulaglutida: Trulicity® (injeção semanal);
  • Exenatida: Byetta® (injeção duas vezes ao dia) e Bydureon® (injeção semanal).

Todos esses medicamentos são usados com prescrição médica, e a escolha depende do objetivo (controle glicêmico, perda de peso ou ambos), da resposta ao tratamento e da tolerância individual a efeitos colaterais.

Quanto custam esses medicamentos e como comprar com segurança?

Os preços variam conforme marca, apresentação e local de compra. Em farmácias brasileiras, o Ozempic 1 mg, por exemplo, pode custar entre R$ 950 e R$ 1.300. Já o Saxenda e o Wegovy, voltados principalmente para perda de peso, costumam ter valores mais elevados.

A compra segura exige receita médica obrigatória, já que se trata de medicamentos controlados e de uso contínuo. Plataformas como a Medleve oferecem consulta médica online com prescrição incluída, além de preços mais acessíveis do que os praticados em farmácias físicas.

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Efeitos colaterais e contraindicações

Assim como qualquer medicamento, os agonistas do GLP‑1 podem causar efeitos adversos, especialmente no início do tratamento. Os mais comuns incluem:

  • Náusea
  • Vômito
  • Diarreia ou constipação
  • Indigestão
  • Sensação de estômago cheio
  • Refluxo ácido

Com o tempo, esses sintomas costumam diminuir conforme o organismo se adapta. No entanto, efeitos mais graves podem ocorrer, como:

  • Pancreatite aguda (inflamação no pâncreas)
  • Cálculos biliares
  • Risco de hipoglicemia se combinado com outros medicamentos para diabetes
  • Aceleração dos batimentos cardíacos

Contraindicações:

Pacientes com histórico de pancreatite, câncer medular da tireoide ou síndrome MEN-2 devem evitar o uso. Grávidas e lactantes também não devem usar sem orientação médica.

Os medicamentos GLP‑1 são uma solução definitiva?

Não. Apesar de promissores, os medicamentos GLP‑1 não são uma solução mágica. Para garantir resultados duradouros, é essencial adotar hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas.

Além disso, ao interromper o uso, é comum que parte do peso perdido seja recuperada. Por isso, o acompanhamento médico contínuo é fundamental para ajustar o tratamento conforme as necessidades do paciente.

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Conclusão

Os medicamentos GLP‑1 representam uma das maiores inovações no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2. Ao imitar o hormônio natural que regula o apetite e a glicose, eles ajudam não só a perder peso, mas também a reduzir o risco de complicações metabólicas e cardiovasculares.

Entretanto, seu uso deve ser sempre orientado por um médico, com atenção às indicações, contraindicações e possíveis efeitos adversos. Procurar fontes seguras para obter informações e realizar o tratamento é essencial para ter resultados positivos e duradouros.

O que é o GLP‑1 e como ele atua no organismo?

GLP‑1 significa peptídeo semelhante ao glucagon 1. É um hormônio que ajuda a controlar o apetite, o açúcar no sangue e o esvaziamento do estômago. Medicamentos que imitam o GLP‑1 ajudam no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2.

Quais são os principais medicamentos GLP‑1 disponíveis?

Entre os mais usados estão: Ozempic®, Wegovy®, Rybelsus® (semaglutida), Saxenda®, Victoza® (liraglutida), Trulicity® (dulaglutida) e Byetta® (exenatida).

Onde comprar medicamentos GLP‑1 com segurança?

Medicamentos como Ozempic e Wegovy exigem receita médica. Plataformas como a Medleve oferecem consulta com prescrição incluída e preços mais acessíveis do que farmácias físicas.

Qual a diferença entre GLP‑1 e inibidores de SGLT2?

Enquanto os agonistas do GLP‑1 atuam no intestino e cérebro, os inibidores de SGLT2 agem nos rins, eliminando o excesso de glicose pela urina. Ambos podem ser combinados.

Os GLP‑1 têm efeitos colaterais?

Sim. Os mais comuns incluem náuseas, constipação e indigestão. Casos mais raros envolvem pancreatite e alterações na vesícula biliar. A maioria dos efeitos melhora com o tempo.

GLP‑1 emagrece mesmo?

Sim. Os análogos de GLP‑1 ajudam a controlar o apetite e promovem perda de peso significativa, especialmente quando combinados com mudanças de hábitos e acompanhamento médico.

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