Como cuidar de micose na cabeça

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Marjorie Tieny

Última atualização

1 de dezembro de 2024

A micose é uma infecção causada por fungos que pode afetar a pele e também o couro cabeludo. É caracterizada por marcas redondas na pele, geralmente com centros planos e bordas elevadas, também pode ocasionar áreas com perda de cabelo e coceira. Outros sinais incluem cabelo quebradiço e febre. O tratamento pode envolver remédio antifúngicos e shampoos especiais.

Também conhecida como Tinea capitis, essa infecção afeta o couro cabeludo e os fios de cabelo, criando pequenas áreas de pele com coceira e descamação.

A micose é uma doença contagiosa e normalmente se espalha pelo contato direto entre pessoas ou pelo compartilhamento de objetos como pentes, toalhas, bonés ou travesseiros. Embora seja mais comum em crianças, pode afetar pessoas de qualquer idade.

Descubra como a Omens pode te auxiliar no tratamento da micose no couro cabeludo, abordando também questões como calvície e caspa. Aprenda conosco a solucionar esse problema de forma eficaz. Vem com a gente!

Causas: o que podem ser fungos no couro cabeludo?


Então, se você não está mergulhando sua cabeça em algum fermento natural, como ocorre a infecção fúngica no couro cabeludo?

Assim como outras condições de fungos na pele, a infecção fúngica no couro cabeludo se forma quando fungos contagiosos são transferidos para o seu couro cabeludo e cabelo por meio de outras pessoas, animais ou objetos.

A micose no couro cabeludo é causada por fungos chamados dermatófitos. Pesquisas concluíram que esses fungos gostam de se alimentar de tecidos mortos, como unhas, cabelo e as camadas externas da pele. Eles preferem lugares quentes e úmidos, como a pele suada. Quando há muita gente próxima e falta de cuidados com a higiene, a micose se espalha mais facilmente.

Fungos podem ser encontrados em praticamente qualquer ambiente. Quando você entra em contato com um, ele pode se espalhar para a sua pele, dando origem a uma infecção. É claro que vai depender da sua predisposição genética e da sua imunidade para que alcance o seu corpo e inicie seu crescimento.

Até animais de estimação, como gatos e cachorros, podem espalhar a micose. Animais de fazenda, como cabras, vacas, cavalos e porcos, também podem ser portadores, mesmo sem mostrar sinais de infecção.

Fontes comuns desse tipo de infecção fúngica incluem:

  • Indivíduos: É possível desenvolver a infecção fúngica no couro cabeludo após contato com outras pessoas que possuem infecções fúngicas. O mais comum é que essa transmissão ocorra após contatos prolongados entre a pessoa contaminada e a não contaminada. 
  • Animais: Infecções por fungos são comuns em animais, como cães, gatos e diversos animais de fazenda. Muitas infecções fúngicas são especialmente prevalentes em animais mais jovens, como filhotes e gatinhos.
  • Itens compartilhados: Objetos compartilhados com outras pessoas, como toalhas, roupas, pentes, escovas de cabelo e outros produtos de cuidado pessoal, têm o potencial de disseminar infecções fúngicas.
  • O ambiente: Certas áreas, como superfícies úmidas em vestiários ou banheiros coletivos, são ambientes propícios para os fungos que causam a infecção no couro cabeludo e várias outras infecções fúngicas.

Fungos comuns encontrados no couro cabeludo

Embora a maioria dos fungos não represente riscos para os humanos, alguns deles podem ocasionar doenças em circunstâncias específicas.

Os fungos se reproduzem liberando esporos que podem ser transmitidos por contato direto ou mesmo inalação. É por isso que as infecções fúngicas tendem a afetar principalmente a pele, unhas ou pulmões. 

Alguns tipos comuns de infecções por fungos incluem:

  • Pé de atleta (Tinea pedis)
  • Micose na Virilha (Tinea cruris)
  • Micose
  • Candidíase
  • Onicomicose, que é uma infecção fúngica nas unhas

Existem também tipos de fungos que normalmente não causam infecções em humanos, mas podem afetar pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos. Estas são conhecidas como infecções oportunistas.

Problemas fúngicos podem ser transmitidos de uma pessoa para outra. Em alguns casos, também é possível contrair fungos causadores de doenças através de animais infectados ou de superfícies contaminadas.

A boa notícia é que os tipos mais comuns de fungos que afetam as pessoas não são tão frequentes assim. No entanto, há dois fungos principais que podem aparecer no seu couro cabeludo. tinea capitis (também conhecido como “micose”) ou Candidíase.

  • Tinea capitis (micose): Você provavelmente está familiarizado com a micose ou impingem, aquele tipo de fungo associado a animais de rua, crianças descalças brincando ao ar livre e, ao que parece, ao seu couro cabeludo.

A impingem ou ”micose” no couro cabeludo pode atingir qualquer pessoa, mas é mais comum em crianças e indivíduos com sistemas imunológicos enfraquecidos. Assim como outras infecções fúngicas, a micose tende a se espalhar mais frequentemente durante as épocas mais quentes do ano.

  • Candidíase: Uma causa muito menos comum de infecção no couro cabeludo. Normalmente, as infecções por candidíase estão associadas a áreas úmidas e internas do corpo, regiões íntimas. E mesmo que também possa afetar órgãos genitais masculinos, gargantas e mais, geralmente não se escuta falar sobre candidíase no couro cabeludo.

Uma infecção no couro cabeludo por candida é realmente rara e geralmente ocorre apenas em pessoas com o sistema imunológico comprometido.

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Micose no couro cabeludo: isso causa queda de cabelo?


Uma coisa que infecções fúngicas podem provocar é a perda de cabelo. Se você estiver com uma infecção fúngica no couro cabeludo, como tinea capitis, pode notar uma queda irregular de cabelo, com pequenas áreas calvas e redondas se formando em certas partes da cabeça.

Os cabelos na região afetada podem ficar quebradiços e se soltar facilmente das raízes. Em alguns casos, o fungo no couro cabeludo pode resultar em pequenos pontos pretos, pois os fios de cabelo literalmente se partem no couro cabeludo.

Embora a maioria da perda de cabelo relacionada à infecção fúngica no couro cabeludo seja temporária, infecções fúngicas que causam inflamação (frequentemente chamadas de kerion) podem gerar tecido cicatricial. Isso pode levar a um tipo de perda de cabelo permanente conhecida como alopecia cicatricial.

É fundamental compreender também que a queda de cabelo causada por fungos é bastante distinta da perda de cabelo provocada pela calvície. Embora infecções fúngicas possam resultar na queda de cabelo, elas não afetam a DHT ou outros hormônios, ou seja, tendem a ser temporárias.

Devido ao possível risco de perda de cabelo permanente, é crucial agir rapidamente se você perceber qualquer um dos sinais da infecção fúngica no couro cabeludo mencionados anteriormente.

Infecção fúngica ou bacteriana: como identificar?


Então, como você determina se está lidando com um fungo ou uma infecção viral ou bacteriana no couro cabeludo? A verdade é que, muitas vezes, pode ser complicado discernir por conta própria.

As infecções fúngicas podem apresentar indícios visuais claros, como erupção cutânea escamosa que pode coçar ou uma área com perda de cabelo. Mas é mais provável que você tenha dificuldade em reconhecer a infecção fúngica ou distinguir um couro cabeludo escamoso devido à alopecia cicatricial causada por fungo.

A maneira mais eficaz de descobrir se você tem uma infecção fúngica, e qual infecção fúngica é essa, é conversar com um profissional de saúde e permitir que eles avaliem a pele afetada.

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Remédios


Quanto mais cedo você tomar medidas para tratar a micose no couro cabeludo, maior a chance de se livrar da infecção sem enfrentar uma perda significativa de cabelo. Agir rapidamente também diminui o risco de o fungo se espalhar para outras partes do corpo ou para outras pessoas.

O tratamento para a micose depende da localização no corpo e da gravidade da infecção. Algumas formas de micose podem ser tratadas com medicamentos que não necessitam de receita médica, mas outras formas exigem tratamento com medicamentos antifúngicos com prescrição médica.

A micose na pele, como pé de atleta (tinea pedis) e micose na virilha (tinea cruris), geralmente pode ser tratada com pomadas, loções ou pós antifúngicos, o famoso talco, sem prescrição médica aplicados na pele por 2 a 4 semanas. 

Existem muitos produtos sem prescrição disponíveis para tratar a micose, incluindo:

  • Clotrimazol 
  • Miconazol 
  • Isoconazol 
  • Cetoconazol 

A micose no couro cabeludo (tinea capitis) geralmente precisa ser tratada com medicamentos antifúngicos com prescrição tomados por via oral por 1 a 3 meses. Pomadas, loções e talcos não funcionam para esse tipo de micose. Medicamentos antifúngicos com prescrição usados para tratar micose no couro cabeludo incluem:

  • Griseofulvina e terbinafina: São os remédios mais comuns para tratar infecções fúngicas no couro cabeludo. Pode ser necessário utilizá-los por um período de quatro a oito semanas para tratar adequadamente a infecção.
  • Itraconazol: Esse agente antifúngico pode ser usado como tratamento preventivo para pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como aqueles com HIV, pessoas em tratamento de quimioterapia e aqueles que passaram por transplantes de órgãos. No entanto, essa opção também pode ser eficaz no tratamento de situações mais brandas.
  • Fluconazol: Este antifúngico é o tratamento mais eficaz para candidíase e outras doenças causadas por fungos que pertencem à classe das leveduras.

Uma vez que medicamentos antifúngicos tópicos não conseguem penetrar no interior do fio do cabelo, geralmente não são usados para tratar micose no couro cabeludo. No entanto, seu profissional de saúde também pode sugerir pomadas e cremes antifúngicos tópicos se houver inflamação, lesões no couro cabeludo, ou se apresentar sintomas de micose em outras partes do corpo.

É crucial continuar utilizando sua medicação durante todo o período de tratamento, mesmo que haja melhora na pele e no cabelo de maneira relativamente precoce. Parar o tratamento antes do tempo pode aumentar o risco de recorrência de infecções fúngicas.

Tem tratamento caseiro para micose na cabeça?

Alguns remédios caseiros, como óleos essenciais e aloe vera podem ajudar a tratar a micose, mas de uma forma menos eficaz do que com os medicamentos tradicionais. 

Diversos óleos essenciais, como o de coco, orégano e capim-limão, possuem propriedades antifúngicas e podem ser aplicados topicamente na área afetada. Além disso, ingredientes naturais como vinagre de maçã e cúrcuma também podem ajudar no tratamento.

Para manter a área afetada limpa, é essencial lavar diariamente com água e sabonete neutro antes de aplicar os remédios caseiros. Vale ressaltar que a umidade facilita a propagação do fungo, portanto, secar bem a área após o banho é crucial.

Lembrando sempre de testar os óleos essenciais para evitar reações alérgicas, além de sempre utilizá-los na forma diluída. Se a infecção persistir ou piorar, é importante procurar orientação médica.

Aqui estão algumas opções caseiras para tratar micose:

  • Cúrcuma: A cúrcuma apresenta diversos benefícios para a saúde, incluindo propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias. Além disso, funciona como um antifúngico eficaz que inibe o desenvolvimento de fungos. Para utilizar é só misturar cúrcuma em pó com uma pequena quantidade de água até formar uma pasta. Aplique na pele e deixe secar. 
  • Aloe vera: Amplamente empregada como remédio natural para infecções bacterianas e fúngicas, a aloe vera também é eficaz no tratamento da micose, proporcionando alívio para sintomas como coceira, inflamação e desconforto. Você pode utilizar pomadas contendo aloe vera ou aplicar diretamente o gel na área afetada.
  • Óleo de orégano: O óleo essencial de orégano é um antifúngico mais poderoso em comparação com outros produtos comerciais disponíveis, sendo capaz, segundo estudos, de inibir e tratar infecções fúngicas da pele, como pé de atleta e micose.

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Conclusão


O tratamento eficaz da micose no couro cabeludo é essencial para evitar a perda de cabelo e complicações mais graves. Identificar sinais como áreas sem cabelo, descamação, coceira e cabelo quebradiço é crucial para buscar tratamento rapidamente.

A micose, causada por fungos dermatófitos, é contagiosa e pode se espalhar por contato direto, compartilhamento de objetos e ambientes propícios à proliferação de fungos.

O tratamento varia de acordo com a gravidade, podendo incluir remédios antifúngicos e shampoos especiais. Além dos tratamentos convencionais, alguns remédios caseiros, como óleos essenciais, aloe vera e cúrcuma, podem oferecer suporte no processo de recuperação. Agir rapidamente e seguir o tratamento de forma consistente são passos essenciais para prevenir a perda permanente de cabelo e garantir a eliminação eficaz da micose. Por isso, a busca por ajuda profissional é fundamental para identificar a infecção corretamente.

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