A Omens é uma plataforma médica que se dedica a cuidar da saúde masculina. O vício em masturbação e pornografia é um dos problemas que afeta a saúde sexual dos homens.
Por isso, nosso artigo de hoje vai te ajudar a parar com essa prática ou buscar a ajuda necessária para tratar um possível vício.
Índice
Se masturbar não é ruim para o corpo
A masturbação em si é algo normal e até benéfico para o corpo humano. Por isso, não precisa ter medo ou sentir vergonha.
Alguns benefícios da masturbação incluem o alívio do estresse, relaxamento muscular, liberação da endorfina, melhora da autoestima, além da possibilidade de explorar a sua sexualidade.
Porém, quando a masturbação se torna um vício ou quando é associado ao uso da pornografia compulsivamente, é necessário refletir se a prática não está fazendo mais mal do que bem.
É importante ressaltar que a frequência com que a pessoa se masturba pode variar e que não é exatamente isso que determina o vício ou não. A atividade pode ser mais frequente em certas épocas da vida (como na adolescência) sem significar mal algum.
Como vamos ver, são os efeitos da prática na vida rotineira e a necessidade de sentir prazer que importam.
Passo 1: Refletindo sobre a frequência e o efeito da masturbação
Você acredita estar se masturbando com muita frequência? Tem medo de estar iniciando um vício?
O primeiro passo para entender se a masturbação está trazendo malefícios a sua rotina, é refletir sobre a frequência e os efeitos dessa atividade na sua vida. O ideal é associar ambos: em vez de se perguntar quantas vezes já se masturbou durante uma semana, pense nos momentos que foram perdidos por isso.
Alguns sinais importantes de que a masturbação está se tornando um problema são:
- perceber que não consegue ficar sem se masturbar, identificar que isso se tornou uma necessidade diária;
- perceber que quando existe a impossibilidade de se masturbar, isso afeta de forma negativa o seu humor;
- perceber que existe culpa, vergonha ou algum sentimento negativo após a masturbação;
- perceber que a excitação ou desejo sexual só acontece quando você está se masturbando ou vendo pornografia;
- perceber que as ereções e o prazer do orgasmo se tornam mais fracos com pessoas reais do que durante a masturbação.
Acha que você ou seu parceiro está exagerando na masturbação?
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Passo 2: O que engatilha a necessidade de se masturbar?
Entendeu que a masturbação precisa cessar ou que a frequência precisa diminuir? Após esse primeiro passo, será necessário entender o que engatilha a vontade de masturbação.
Para isso, vamos começar com algumas perguntas básicas:
- Sobre a frequência, a masturbação acontece várias vezes ao dia, uma seguida da outra?
- A masturbação é vista como um remédio? Algo feito para alcançar um alívio para a ansiedade, estresse ou mesmo depressão?
- Existe algum mal estar (tristeza, raiva, tédio…) que levam a masturbação?
- Quando existe a necessidade de masturbação, ela pode ser contida?
Entendendo em quais momentos existe a necessidade de martubação e se ela pode ser contida, é possível procurar a ajuda necessária para tratar um possível vício.
Passo 3: Abdicando da pornografia
O consumo de pornografia compulsivamente pode levar ao vício em se masturbar. Principalmente porque o consumo desse tipo de mídia pode modificar a imagem que temos das relações pessoais e sexuais.
Aceitar que existe uma relação negativa com hábitos que consideramos prazerosos ou que nos ajudem a lidar com estresse pode ser difícil. Por isso, a ajuda de um psicólogo pode ser necessária para parar de ver pornografia e restabelecer relações saudáveis com a realidade. Além de entender e lidar com problemas mais profundos que possam levar ao consumo de pornografia e masturbação compulsiva.
Passo 4: Entendendo e evitando gatilhos
Depois de identificar situações que engatilham a vontade de se masturbar, o próximo passo é evitar se colocar nessas situações.
- Se a vontade de se masturbar vem em situações de estresse, o ideal é procurar formas de reduzir a ansiedade, praticado esporte, realizando terapia ou mesmo praticando técnicas de respiração;
- Desenvolva tarefas diárias que ocupem seu tempo, que sirvam de lazer e não tenham relação com o trabalho, para que existam outras formas de obter prazer e diversão.
Conclusão
E por fim, não se esqueça: mesmo que o vício de se masturbar não cause problemas físicos, ela pode sim afetar o psicológico. Por isso, procurar ajuda quando se está passando por alguma dificuldade em controlar uma compulsão é tão importante. A Omens está preparada com psicólogos qualificados para atender o seu caso.