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Será que há relação entre posicionamento político e práticas na cama?

Nova pesquisa buscou traçar paralelos entre opções políticas e práticas sexuais dos brasileiros.

No último mês de abril a Omens, plataforma digital voltada à saúde sexual dos homens brasileiros, encomendou uma nova pesquisa junto ao Instituto Datafolha.

Dessa vez, a pesquisa, realizada com mil brasileiros, tanto homens, quanto mulheres, teve também um caráter de curiosidade. Além de buscar entender algumas das práticas destes indivíduos, também quis entender: será que há alguma relação entre as escolhas políticas e as práticas sexuais dessas pessoas?

Como estão os relacionamentos? A traição é comum?

A primeira coisa que se buscou entender, durante a pesquisa, foi com relação a traições. Os entrevistados foram perguntados se já traíram, foram traídos e, caso sim nessa última, se perdoaram os parceiros.

Dentre os internautas - visto que a pesquisa foi realizada pela internet -, 95% afirmaram que já tiveram algum relacionamento, e do número total, 29% disseram que sim, já traíram o parceiro ou a parceira alguma vez. Nesse caso, o índice se mostrou bem semelhante entre homens (28%) e mulheres (29%). O índice apenas se mostrou bem acima da média entre aqueles que se declararam bissexuais, com 48%.

Além disso, dentre estes que já traíram, 41% afirmaram que também já haviam sido traídos por seu parceiro ou parceira anteriormente. Em contrapartida, dentre os demais respondentes que afirmaram nunca ter traído, 86% também disseram nunca terem sido traídos.

Por outro lado, 58% dos entrevistados disseram já terem sido traídos por seus parceiros. Dessa vez, há diferença nos índices de homens e mulheres. Enquanto 47% dos homens disseram já ter

sofrido uma traição

, o índice se mostrou significativamente maior dentre as mulheres, chegando a 70%. Proporcionalmente, o número de homens que afirmaram nunca terem sido traídos (47%) foi maior, tanto que a média (de 36%) quanto que o índice de mulheres (26%).

E tem mais: dentre estes 58% que disseram já terem sofrido alguma traição, 83% afirmaram também ter traído o seu parceiro ou parceira. Isso pode ser, por exemplo, por um tipo de ação e reação, onde um dos envolvidos descobriria uma traição e, como forma de “dar o troco”, trairia de volta.

Por fim, buscou-se entender: essas pessoas perdoaram a tal traição? 31% dos entrevistados responderam que sim. Esse índice se torna ainda maior entre as mulheres, passando para 43%. E outro detalhe importante, dentre estes, 54% já traiu seu parceiro ou parceira anteriormente. Por outro lado, 25% dos internautas que já foram traídos disseram não ter perdoado.

Além disso, 24% dos respondentes nunca foi traído, mas afirmou que não perdoaria. Curiosamente, este número é maior entre os homens, chegando a 28%, contra apenas 20% das mulheres.

Apenas um a cada cinco brasileiros não acharia necessário melhorar algo de sua vida sexual

A pesquisa buscou entender também a satisfação dos brasileiros com suas vidas sexuais, com relação a pontos como problemas sexuais, hábitos, práticas e o que gostariam ou não de mudar nelas.

No que diz respeito a possíveis problemas sexuais, 61% dos respondentes enfrentam um ou mais problemas. Além disso, um quarto dos entrevistados diz ter problemas com o orgasmo. Dito isso, para 25%, há dificuldade para chegar ao orgasmo, ou seja, muita demora. Esse número, por sua vez, aumenta para 36% entre as mulheres. Por outro lado, 71% dos homens disseram não ter dificuldades para chegar ao orgasmo em pelo menos metade das vezes, 10 pontos percentuais acima da média. Isso vai ao encontro do imaginário popular: o

orgasmo da mulher

, por diversos motivos, é mais difícil de se obter, e por isso, 36% delas não costumam atingi-lo, enquanto por outro lado apenas 14% dos homens afirmaram ter tal dificuldade.

Por outro lado, também são 25% aqueles que dizem chegar ao orgasmo muito rápido. Talvez como esperado, esse número agora se mostra maior entre os homens, chegando a 34% da amostra. Entre as mulheres, 69% disseram que o mesmo não ocorre com elas. Além disso, outra informação interessante é que 24% das mulheres alegaram perder a excitação no meio da relação em metade ou mais das vezes, número acima da média de 18%.

Com tudo isso em mente, chegou o momento: as pessoas estão satisfeitas com o tempo que levam para chegar ao orgasmo? Para 46% dos respondentes, sim, diferentemente dos outros 35% que se disseram insatisfeitos.

O mais curioso é que a insatisfação é maior entre os homens (38%) do que entre as mulheres (31%). Não obstante, é possível encontrar também mais homossexuais insatisfeitos (51%), se comparados aos heterossexuais (34%). Por fim, fazendo uma associação às primeiras perguntas, aqueles que disseram já ter traído o seu parceiro ou parceira também se mostraram mais insatisfeitos (43%) do que aqueles que disseram nunca tê-lo feito (32%).

Diante disso, os entrevistados foram perguntados se melhorariam suas vidas sexuais em algo. 80% dos respondentes disseram que sim, de modo que a maioria (54%) mudaria apenas um ou dois itens.

As melhoras, porém, ficaram dispersas, com médias muito semelhantes entre o aumento da frequência das relações (26%), realizar mais desejos e fantasias (24%), mudanças no corpo (24%), melhora da performance (21%) e maior tempo de duração (21%). Os dois grandes diferenciais, porém, ficam em duas questões: no que diz respeito a mudar algo em seu corpo, foi encontrada a maior preferência das mulheres (29%, contra 18% dos homens). Em contrapartida, a maioria daqueles que gostariam de relações mais duradouras foi composta por homens: 26%, contra 16% das mulheres.

Além disso, foram apresentadas algumas práticas sexuais e perguntado aos entrevistados quais daquelas eles já praticaram. 78% fazem ou fizeram alguma delas, sendo as mais comuns o sexo oral (61%), o uso de lubrificantes (44%) e o

sexo anal

(39%).

Apesar de virem logo em seguida, o uso de brinquedos sexuais e relações com mais de uma pessoa ao mesmo tempo tiveram maior prevalência em sexos opostos, sendo respectivamente maioria para as mulheres (35%, contra 18%) e homens (18%, diante de 8%).

Outras práticas, como BDSM, swing, voyeurismo, podolatria, golden shower, e algumas mais, também foram citadas, mas em menor escala.

Existe relação entre posição política e práticas sexuais?

É ano de eleição! E a título de curiosidade, a pesquisa buscou conhecer os posicionamentos políticos dos entrevistados, a fim de checar uma possível relação entre isso e as práticas sexuais.

Dito isso, a maior parte da amostra se declarou de direita, sendo 13% centro-direita e 29% de direita, havendo maior presença de pessoas com 45 anos ou mais (38%) se comparados aos mais jovens, de 18 a 24 anos (17%). Enquanto isso, 14% se declararam de esquerda e 6% de centro-esquerda, havendo maior presença do público homossexual, se comparado aos heterossexuais (31% contra 13% dos héteros). Por fim, 15% da amostra se declarou de centro.

Além disso, o ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro são os preferidos do público em questão, respectivamente com 28% e 25%. Lula ainda se destacou entre os mais jovens, de 18 a 24 anos (34%), entre os homossexuais (66%), entre os que se declararam de esquerda (68%) e também entre os respondentes da região nordeste (37%), enquanto o atual presidente se destacou principalmente entre o público de direita (56%).

Mas afinal: existe ou não alguma coisa que foi possível relacionar? Começando pelos posicionamentos políticos: 93% daqueles que se declararam de direita se disseram heterossexuais, havendo apenas 4% homossexuais e 1% de bissexuais. Por outro lado, nos que se afirmaram de esquerda, houve maior presença de indivíduos LGBTQIA+: sendo 8% homossexuais e 11% bissexuais, de modo que os 76% restantes se declararam heteros.

Curiosamente, ter enfrentado algum tipo de problema sexual se mostrou algo mais comum entre os que se declararam de direita (66%, contra 50% dos ditos esquerdistas). Dentre estes, se destacaram a ejaculação precoce, maior entre os de centro-direita (36%) e direita (30%) se comparados aos de esquerda (18%), e também o contrário: a dificuldade em chegar ao orgasmo, declarado como um problema para 33% dos que se disseram de direita, 10 pontos percentuais acima dos que se declararam de esquerda (23%).

Já no que diz respeito às práticas, os respondentes de esquerda parecem ser mais adeptos de novas experiências: 72% já praticaram sexo oral, 49% sexo anal e 20% ménage. Os índices entre os que se declararam de direita foram respectivamente de 62%, 38% e 11%. Porém, o contrário ocorre quando se fala de sexo sob anonimato: o índice foi o dobro dentre os direitistas se comparado aos esquerdistas: 8% contra 4%.

E quando se fala em traição, se mostrou algo mais comum entre os que enxergam seu posicionamento político mais alinhados à esquerda (33%) e centro-esquerda (43%), do que entre os alinhados à direita (29%). Entretanto, quando falamos das duas principais lideranças políticas do momento, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro, o mesmo não se repete: 29% dos que se identificam com o ex-presidente disseram já ter cometido alguma traição, enquanto entre aqueles que se identificam com o atual mandatário, o índice foi de 35%.

Será, então, que as práticas e problemas também mostraram alguma diferença? Quanto aos problemas sexuais, a diferença ficou mais nos números, mas não houve uma inversão. 65% dos até então eleitores de Bolsonaro disseram já ter tido algum problema sexual, sendo 28%

ejaculação precoce

e 26% perda da excitação. Os índices são levemente menores dentre aqueles que se declararam eleitores do ex-presidente Lula: 56% que já tiveram algum problema, se destacando 22% de ejaculação precoce e 16% de perda da excitação.

Por fim, quanto às práticas, pode-se perceber que, tal qual fora maioria entre os de esquerda, também foram mais lulistas que declararam já ter praticado ménage (18%), contra 11% dos bolsonaristas. A grande curiosidade, porém, fica na inversão que se deu no que diz respeito ao sexo sob anonimato. Se a maior parte que já tinha experimentado a prática esteve entre os de direita, dessa vez esteve entre os apoiadores de Lula, 8%, contra 4% dos que se identificam com o atual presidente.

Relações entre sexo e posição política | Pesquisa Datafolha e Omens

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