Nova pesquisa buscou identificar desejos de melhora e as principais práticas sexuais dos brasileiros.
Em abril, a Omens, plataforma voltada à saúde masculina, encomendou uma nova pesquisa junto ao Instituto Datafolha. Esta foi realizada com mil brasileiros, sendo eles homens e mulheres, através da internet, a fim de entender as principais práticas relacionadas aos relacionamentos e a sexualidade dos brasileiros.
Durante as perguntas, os entrevistados foram apresentados a algumas práticas sexuais específicas, e questionados sobre quais destas já teriam praticado. 78% já realizaram pelo menos alguma delas, e as mais frequentes, ou mais comuns, não fugiram tanto do esperado, figurando o sexo oral (61%), o uso de lubrificantes (44%) e o sexo anal
Se aquelas que mais se imagina que as pessoas fazem de fato foram as mais frequentes, o contrário também aconteceu. Práticas consideradas menos comuns, como o BDSM, swing, voyeurismo (fetiche em assistir pessoas tirando a roupa ou fazendo sexo), podolatria (fetiche por pés), golden shower (o fetiche de urinar na frente ou no próprio parceiro), e algumas mais, até foram citadas, mas em menor quantidade.
Outras práticas que também figuraram entre os internautas foram o uso de brinquedos sexuais e relações com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Após as três mais frequentes, estas apareceram logo em seguida, mas curiosamente, com mais frequência entre os indivíduos de sexos opostos, sendo o uso dos “sextoys” maioria entre as mulheres (35%, diante de 18%), e as relações com duas ou mais pessoas juntas tendo sido mais comum entre os homens (18%, diante de 8%).
A curiosidade fica por um recorte regional. Curiosamente, a prática de relações com mais de uma pessoa, ou então do swing, se destacou na região norte, com 21% e 13%, respectivamente. As demais regiões tiveram índices mais baixos, como respectivamente os 14% e 4% da região Sudeste, os 12% e 8% da região Sul, os 9% e 3% da região Nordeste, e os 11% de prática de relações com mais de uma pessoa na região Centro-Oeste.
Além das práticas sexuais, a pesquisa se interessou em saber o quão satisfeitos os brasileiros estão com suas vidas sexuais, e o que gostariam ou não de mudar nelas.
61% dos respondentes enfrentam um ou mais problemas de ordem sexual. Cerca de 25% dos entrevistados também dizem enfrentar muita demora para alcançar o orgasmo. Esse índice é maior entre mulheres (36%), enquanto que 71% dos homens disseram não ter dificuldade alguma nesse quesito, 10% acima da média da pesquisa. Isso conversa com o que muitas pessoas imaginam: por diversos motivos, o orgasmo da mulher
Mas por outro lado, se são 25% aqueles que dizem chegar ao orgasmo muito rápido, agora o cenário se inverte e se mostra maior entre os homens, como esperado, atingindo a marca de 34% dos entrevistados. Isso não é comum para as mulheres, visto que 69% disseram que não costumam ter esse tipo de problemas.
Mas então, será que as pessoas estão satisfeitas com o tempo que levam para chegar ao orgasmo? A resposta, para 35% dos entrevistados, é que não. A insatisfação é maior entre os homens (38%), que provavelmente gostariam de durar mais, por exemplo, do que entre as mulheres (31%). Curiosamente, é possível encontrar também mais homossexuais insatisfeitos (51%), se comparados aos heterossexuais (34%).
80% dos respondentes disseram que gostariam de mudar e melhorar algo em sua sexualidade. Mas quando perguntados sobre o que gostariam de melhorar, nenhum item específico se destacou com relação aos demais. As respostas ficaram principalmente entre uma frequência maior de relações (26%), a realização de mais desejos e fantasias (24%), mudanças no corpo (24%) - que se mostrou algo mais desejado pelas mulheres (29%, contra 18% dos homens) -, melhora da performance (21%) e maior tempo de duração (21%) - que, por sua vez, se mostrou mais cobiçado pelos homens (26% contra 16%).
Por fim, a pesquisa visou também entender um pouco mais sobre traições, quantos já teriam traído, sido traídos, ou suas reações quanto a esse tipo de acontecimento,
Do total de 95% dos entrevistados que afirmaram já ter tido algum tipo de relacionamento, 29% já traíram pelo menos uma vez seu parceiro ou parceira. Aqui, o índice entre homens e mulheres foi bem semelhante: 28% a 29%, respectivamente. Só esteve acima da média no recorte daqueles que se declararam bissexuais, sendo de 48%.
Dentre estes que afirmaram já ter cometido o ato, 41% também disseram já terem sido traídos. Por outro lado, dentre os outros respondentes que afirmaram nunca ter traído, 86% também disseram nunca terem sofrido uma traição.
Além disso, 58% dos público total da pesquisa disseram já terem sido traídos por seus parceiros. Dessa vez, há uma diferença notável entre homens e mulheres. Enquanto 47% dos homens disseram já ter sofrido uma traição
E isso não é tudo: dentre os 58% que já sofreram uma traição, 83% afirmaram também ter traído. Devido a estes altos índices, uma possível inferência é que um dos envolvidos, ao descobrir uma traição, também o faria, como uma tentativa de “pagar na mesma moeda”..
Pode-se, ainda, traçar um paralelo com as perguntas sobre a satisfação com a vida sexual. Isso porque aqueles que disseram já ter traído o seu parceiro ou parceira também se mostraram mais insatisfeitos (43%) com sua vida sexual, do que aqueles que disseram nunca ter cometido esse ato (32%), sendo esse fato passível de discussões sobre o que leva a essa maior insatisfação dentre este público.
Finalmente: a traição foi, ou seria, perdoada pelos brasileiros? 31% dos entrevistados alegaram que sim. Os índices entre as mulheres, que alcançaram 43%, demonstram que elas costumam estar mais dispostas a perdoar uma traição do que os homens.
E mais: dentre os que disseram terem perdoado, 54% já traiu seu parceiro ou parceira anteriormente, enquanto que, do outro lado, 25% dos respondentes que já foram traídos disseram não ter perdoado. 24% dos entrevistados alegaram que nunca foram traídos, mas afirmaram que não perdoariam, número este maior entre os homens, 28%, reforçando a ideia do parágrafo anterior, de que as mulheres - nesta questão apenas 20% disseram que não perdoariam - estariam mais dispostas a perdoar um caso de traição.
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